Zarattini: Incompetência de Bolsonaro leva Brasil ao fundo do poço

O Brasil vive hoje o colapso de boa parte do sistema de saúde com inúmeras Unidades de Tratamento Intensivas (UTIs) lotadas, falta de medicamentos e crescimento no número de óbitos. Ao total, 313 mil mortes já ocorreram por Covid-19. Esse cenário se agrava com o crescimento da crise econômica que colocou mais de 30 milhões de brasileiros em vulnerabilidade social por falta de emprego.

Ao tratar da situação do País durante live nas redes sociais, o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), atribuiu a crise à incapacidade do governo de Jair Bolsonaro. Segundo ele, o presidente é incapaz de liderar e de implementar políticas de imunização em massa e de controle do contágio porque segue dando declarações que negam a letalidade da doença e seus impactos.

“O Brasil não consegue hoje adotar medidas severas e eficientes porque o presidente sabota. Seria muito melhor tomar uma medida dura, mas temporária do que seguir com essa situação meia boca que não resolve o problema. Muitas pessoas continuam morrendo em decorrência do vírus e por falta de renda. Porque nem fechamos completamente nem retomamos a normalidade”.

Isolamente eficaz

Zarattini alertou ainda sobre a importância de um isolamento social eficaz e rígido para o controle do avanço do vírus no País. O parlamentar fez coro às indicações da Organização Mundial de Saúde e dos especialistas. “Vamos lutar para as pessoas ficarem o máximo possível isoladas. Já as pessoas que precisam trabalhar presencialmente, é importante que usem a máscara, passem álcool em gel nas mãos e evitem outros contatos”, ressaltou.

Auxílio de R$ 600

Para que a população possa ficar em casa, Zarattini defendeu o pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 600. “Nós queremos a volta do benefício e no valor de R$ 600 para que possamos ajudar as famílias que estão sem renda. Além disso, precisamos garantir vacina para todos e investimentos em ciência e tecnologia. Com imunização em massa e auxílio emergencial, vamos conseguir impedir mais mortes”, defendeu.

Do PT na Câmara