Jota: Bolsonaro tem pior popularidade entre presidentes no 1º ano desde 1987

Agregador do site reuniu informações de pesquisas de opinião e reconstituiu trajetória de aprovação de governos. PIB de 7,5% do Governo Lula é destaque

Bolsonaro é um desastre. Seu governo tem sido devastador para as trabalhadoras e trabalhadores brasileiros, com retirada constante de direitos, com reforma da Previdência e destruição do patrimônio nacional por meio das privatizações. A ameaça à soberania nacional é uma realidade do país, tanto é que Bolsonaro alcançou, em apenas nove meses, a pior popularidade entre presidentes no 1º ano de mandato, desde 1987, segundo o JOTA Jurídico.

Por meio de um agregador de pesquisas, o site reconstituiu a trajetória de aprovação de todos os governos pós-redemocratização e constatou que o governo Bolsonaro está em queda livre. O JOTA reuniu dados e informações dos resultados de pesquisas de opinião realizadas no Brasil, a partir de 1986. Ainda segundo o portal, ao todo foram analisadas 600 pesquisas eleitorais e de avaliação de governo, o que cobriu “mais de 33 anos de história política do país”.

Pico de popularidade: Lula e o PIB de 7,5%

 

O resultado, por sua vez, não surpreende já que Bolsonaro e seus ministros têm governado apenas para os mais ricos. Com desemprego disparando, o governo até agora nada fez para que a economia brasileira seja retomada. O agregador do JOTA, inclusive, tem entre os maiores picos de popularidade dos ex-presidentes o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 7,5% do governo do ex-presidente Lula, quando o Brasil atingiu o posto de 7ª economia do mundo – mais tarde, no governo de Dilma Rousseff, o país manteve um alto crescimento e chegou a 6º economia, ultrapassando o Reino Unido.

Metodologia do JOTA

 

Parte dos dados da pesquisa foi recuperada a partir de repositórios de pesquisadores da área e por meio de  monitoramento do que é divulgado em sites de jornais e revistas sobre popularidade e avaliação de governo. O JOTA destacou também que os métodos de agregação de pesquisas, que usam médias e técnicas de análise de tendências, têm sido empregados durante campanhas eleitorais para prever seus resultados, sendo uma metodologia constantemente empregada nos Estados Unidos.

O site brasileiro, inclusive, recorreu ao método de agregação e chegou muito próximo do resultado final das Eleições de 2018. O JOTA apontou que Bolsonaro teria 54,8% e acabou com 55,1% no pleito. Em relação a Fernando Haddad, o agregador do portal jurídico indicou que ele teria 45,2% – o petista obtever 44,9% dos votos. Os resultados do JOTA foram superiores a qualquer um dos institutos individualizados.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do JOTA

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