Faz o L! Petrobras reduz em 4,66% preço da gasolina nas refinarias

A partir desta sexta-feira (16), preço do combustível nas refinarias passa a valer R$ 2,66. Queda de R$0,13 reduz item ao menor patamar desde junho de 2021. FGV aponta que corte devem puxar inflação para baixo

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Proposta aprovada compensa perdas de estados e municípios com medida eleitoreira adotada pelo governo Bolsonaro em 2022, que alterou alíquotas de impostos dos combustíveis em 2022 e não permitiu compensação financeira aos entes federados

Com cinco meses e meio de administração do presidente Lula, as boas notícias na economia não param de chegar, dia após dia. Para não perder o costume, o país fecha a semana com mais outra, a redução do preço da gasolina, determinada pela Petrobras na quinta-feira (15). A partir desta sexta (16), o preço do combustível passa a valer R$ 2,66 nas refinarias.

Antes estabelecido em R$ 2,78, o litro teve uma queda de R$ 0,13, o que corresponde a 4,66%. É o menor patamar desde junho de 2021. O corte se segue ao de maio, de R$ 0,40, confirmando o novo direcionamento da Petrobras após o fim do famigerado Preço de Paridade de Importação (PPI), que dolarizava o preço dos combustíveis.

“Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, destaca nota divulgada pela Petrobras.

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Impacto na inflação

A queda no preço dos combustíveis deve ter impacto positivo na inflação até o mês de junho. A estimativa foi confirmada pela Fundação Getúlio Vargas, após o anúncio feito pela Petrobras. Segundo o economista da FGV, André Braz. Como o corte foi anunciado no meio de junho, até meados de julho, a inflação pode deve sofrer uma redução de 0,8%, destaca Braz.

O preço dos alimentos também deve contribuir para uma desaceleração índice geral da inflação em 2023, apontam especialistas. A ponto de o ano fechar com a menor inflação de alimentos em seis anos. Segundo o IBGE, projeções apontam para uma inflação de cerca de 3% ou menos para alimentação em domicílio no acumulado de 2023 do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Do mesmo modo, em junho houve deflação no atacado no Índice Geral de Preços – 10, o chamado IGP-10. Segundo a FGV, O índice teve queda de 1,53% em maio mas recuou ainda mais em junho, 2,20%. Em 12 meses, a redução foi de 6,31%, a mais forte da série histórica. Em junho de 2022, o IGP-10 foi de 0,74%, acumulando elevação de 10,40% em 12 meses.

Da Redação

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