Efeito Lula: setor de serviços sobe 1,1% em outubro e tem novo recorde histórico
Alta foi puxada pelo setor de transportes, segundo o IBGE, que informa também que o acumulado no ano é de 3,2% frente a igual período de 2023, e o acumulado em doze meses avançou 2,7%, maior taxa desde fevereiro de 2024 (2,8%)
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Reflexo do aumento dos empregos e da renda das famílais, o volume de serviços no Brasil cresceu 1,1% em outubro frente a setembro, na série com ajuste sazonal, conforme divulgado nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa marca representa novo recorde da série histórica e está 17,8% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020).
Em relação a outubro de 2023, na série sem ajuste sazonal, o volume de serviços cresceu 6,3%, sétimo resultado positivo consecutivo. O acumulado no ano chegou a 3,2% frente a igual período de 2023 e o acumulado em doze meses avançou 2,7%, maior taxa desde fevereiro de 2024 (2,8%).
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De setembro para outubro de 2024, o crescimento do volume de serviços (1,1%) foi acompanhado por duas das cinco atividades investigadas, com destaque para o setor de transportes (4,1%), que mostrou expansão em todos os modais: terrestre (1,6%), aquaviário (0,7%), aéreo (27,1%) e armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio (2,6%). A outra expansão veio de serviços profissionais, administrativos e complementares (1,6%), segundo resultado positivo seguido, com ganho acumulado de 3,0%.
Em contrapartida, informação e comunicação (-1,0%); outros serviços (-1,4%) e serviços prestados às famílias (-0,1%) registraram queda no mês de outubro.
Esse novo resultado positivo na economia foi repercutido nas redes socais pelo deputado federal Lindibergh Farias (RJ).
Segundo o IBGE, o volume de serviços AUMENTOU em 2,7% de janeiro a agosto desse ano!
Isso é resultado do:
– aumento do PIB📈
– aumento do emprego👷
– aumento da renda 💰ESSE É O EFEITO LULA!🇧🇷🚀🌟 pic.twitter.com/EugER9adYk
— Lindbergh Farias (@lindberghfarias) October 11, 2024
Por trimestres
Ainda conforme o IBGE, a média móvel trimestral para o volume de serviços foi de 0,6% no trimestre encerrado em outubro de 2024 frente ao nível do mês anterior. Ainda na série com ajuste sazonal, houve altas em três dos cinco setores investigados: transportes (1,6%), profissionais, administrativos e complementares (1,0%) e serviços prestados às famílias (0,3%). Já informação e comunicação (-0,4%) e outros serviços (-0,2%) registraram as retrações do mês.
Em relação outubro de 2023, o volume do setor de serviços cresceu 6,3%, sétimo resultado positivo seguido. O avanço deste mês foi acompanhado por todas as cinco atividades de divulgação e contou ainda com crescimento em 63,9% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,8%) exerceu o principal impacto positivo, impulsionado, principalmente, pelo aumento da receita em transporte aéreo; rodoviário coletivo de passageiros; gestão de portos e terminais; armazenamento; e transporte ferroviário de cargas.
Alta de 3,2% em 2024
No acumulado no ano, frente a igual período de 2023, o setor de serviços cresceu 3,2%, com altas em quatro das cinco atividades de divulgação e em 62,0% dos 166 tipos de serviços investigados. As contribuições positivas mais importantes vieram dos ramos de serviços profissionais, administrativos e complementares (7,4%) e de informação e comunicação (6,2%), impulsionados pelo aumento das receitas nos segmentos de agenciamento de espaços de publicidade; atividades jurídicas; e intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce, no primeiro setor; e de telecomunicações; portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; e desenvolvimento e licenciamento de softwares, no último.
Alta em 22 das 27 UFs
O volume de serviços cresceu em 22 das 27 unidades da federação em outubro de 2024, ante o mês imediatamente anterior, acompanhando o avanço observado no resultado do Brasil (1,1%) – série ajustada sazonalmente. Os impactos positivos mais importantes vieram de São Paulo (1,2%), do Rio Grande do Sul (5,1%) e do Paraná (2,1%), seguidos por Bahia (3,5%), Pernambuco (4,3%) e Santa Catarina (1,9%). Em contrapartida, o Rio de Janeiro (-1,8%) exerceu a principal influência negativa do mês, seguido por Amazonas (-4,2%) e Piauí (-3,5%).
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Na comparação com igual mês do ano anterior, a expansão do volume de serviços no Brasil (6,3%) foi acompanhada por 22 das 27 unidades da federação. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (8,6%), seguido por Paraná (9,3%), Santa Catarina (12,7%) e Rio de Janeiro (2,5%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-3,8%) liderou as perdas do mês, seguido por Mato Grosso (-2,9%) e Mato Grosso do Sul (-4,1%).
No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (3,2%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 20 das 27 unidades da federação também mostraram expansão na receita real de serviços. O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (4,9%), seguido por Rio de Janeiro (3,5%), Santa Catarina (6,5%), Paraná (4,1%) e Minas Gerais (1,9%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-7,3%) e Mato Grosso (-9,0%) registraram as influências negativas mais importantes sobre o índice nacional.
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Da Redação, com informações do IBGE