A um ano dos Jogos Olímpicos, 70% das obras já estão concluídas

Parte dos equipamentos ficará de legado para a população brasileira, entre eles a Arena do Futuro que se transformará em quatro escolas municipais

Daqui 365 dias todos os países estarão com os olhos voltados para o Brasil. No dia 5 de agosto de 2016, começam os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Por isso, o governo federal está investindo mais de R$ 38 bilhões em obras de infraestrutura, equipamentos, mobilidade urbana, além dos centros de treinamento.

Sem atrasos, 70% de todas as obras estão concluídas. Será a primeira vez que a América do Sul sediará a competição esportiva mais importante do mundo. A expectativa é que mais de 10 mil atletas de todo o mundo participem das Olimpíadas, disputando a medalha mais respeitada do esporte.

Mais de R$ 4 bilhões estão sendo investidos em doze centros de treinamento distribuídos por diversas cidades do País. Já foram entregues o Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas (BA), a Arena Caixa de Atletismo, em São Bernardo do Campo (SP), o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais, em Brasília (DF), a pista do Velódromo de Indaiatuba (SP) e o Centro de Canoagem, em Foz do Iguaçu (PR).

Esse investimento construirá também 261 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 46 pistas oficiais de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ).

Além disso, possibilitará a reforma e a construção, também no Rio, de locais de treinamento durante os jogos em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O objetivo é interligar as instalações esportivas e oferecer espaço para que novos talentos possam ser descobertos, formar categorias de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas.

Legado – Dos R$ 38 bilhões investidos, R$ 24 bilhões serão para construir locais que ficarão para a população carioca e brasileira. Com o término das obras previsto para o fim deste ano, a Arena do Futuro é um dos projetos mais ousados da competição mundial.

Durante os jogos ela receberá as competições de handebol, na Olimpíada e goalball, na Paralímpiada. Ao fim das Olimpíadas, a instalação será desmontada para se transformar em quatro escolas municipais, duas na Barra da Tijuca, uma em Jacarepaguá e uma em São Cristovão. Cada unidade terá capacidade para receber 500 alunos.

O Estádio Aquático, que receberá as competições de natação e polo aquático, será desmontado e as estruturas levadas para locais onde a população possa utilizar gratuitamente. Onze modalidades serão disputadas no Complexo Esportivo de Deodoro. A pista de BMX e o circuito de canoagem, dentro do complexo, farão parte do Parque Radical, o segundo maior da cidade, atrás apenas do Parque do Flamengo.

O Laboratório de Dopagem, o Centro Internacional de Transmissão e o campo de golfe também serão de utilidade da sociedade.

Segurança – Os Jogos Olímpicos terão a maior operação de segurança integrada da história do país, mobilizando mais de 85 mil profissionais. Desse total, 38 mil homens são das Forças Armadas, responsáveis pelas ações de Defesa no Rio de Janeiro e as sedes do futebol que serão em Manaus, Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Rio de Janeiro.

Os outros mais de 47 mil profissionais de segurança pública atuarão na cidade olímpica, nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, dentro das instalações diretamente ligadas à competição, como os locais de disputa.

Ainda para a segurança interna das instalações, serão mobilizados 9.613 profissionais da Força Nacional, e 1.734 agentes prisionais que farão a revista de bolsas e detecção de metais na entrada dos locais de competição. Para essa operação de acesso aos portões serão adquiridos equipamentos que serão deixados como para o sistema prisional brasileiro.

Danielle Cambraia, da Agência PT de Notícias

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