Absolvição não repara danos causados à imagem do Instituto Lula

A absolvição não reverte o prejuízo institucional, pessoal e material de quem foi injustamente acusado, diz Paulo Okamotto, presidente do Inst. Lula

Ricardo Stuckert

A sentença do juiz Sergio Moro é mais um episódio da perseguição judicial e midiática movida contra o ex-presidente Lula, com objetivos políticos. O juiz não levou em conta os fatos, que provam a inocência de Lula. A decisão baseia-se exclusivamente na palavra de um réu, em troca de benefícios penais que lhe foram concedidos. Por isso, há de ser revista nas instâncias superiores.

Mesmo tendo reconhecido que não houve ilegalidade no armazenamento do acervo pelo Instituto Lula – e absolvendo seu presidente, Paulo Okamotto – o juízo de Curitiba produziu sérios danos a imagem da instituição, por ter aceito a leviana denúncia do Ministério Público Federal. A absolvição não reverte o prejuízo institucional, pessoal e material de quem foi injustamente acusado.

O ex-presidente Lula dedicou sua vida à luta pela igualdade e justiça social. Enfrentou a prisão, na ditadura, por defender os direitos dos trabalhadores. Superou todo tipo de preconceito e tornou-se, pelo voto popular, o primeiro presidente do Brasil vindo das classes trabalhadoras. Promoveu o maior período de desenvolvimento com inclusão social. É mundialmente conhecido e respeitado por ter tirado milhões de pessoas da fome e da miséria.

Este é o legado de Lula, que permanece na memória e no coração do povo brasileiro.

O ex-presidente nunca se colocou acima da lei, mas também não pode ser subjugado pela má aplicação do direito. Lula não é e nunca foi dono do apartamento do Guarujá. Ele provou sua inocência e seus acusadores não provaram sua culpa.

A injusta sentença de hoje não vai impedir o ex-presidente Lula de continuar lutando por um país melhor e mais justo para todos os brasileiros.

Paulo Okamotto
Presidente do Instituto Lula

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