Agronegócio representa quase metade das exportações nacionais

Entre setembro de 2014 e deste ano, vendas da agropecuária brasileira avançaram 6% e já representam 45% das vendas ao exterior

Produtos originados no campo, de origem vegetal e animal, já representam quase 45% do total das exportações nacionais, mostram dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na terça-feira (13) e relativos ao mês de setembro.

No mesmo mês do ano passado (2014), a participação do agronegócio nas exportações brasileiras foi de 42,3%, contra 44,8% no mês passado, segundo a Secretaria de Assuntos Internacionais do ministério.

O crescimento da participação de produtos rurais nas vendas brasileiras para o exterior é de quase 6% entre os dois períodos. Mas a queda nas importações do setor foi mais significativa: 33,1% menor.

O saldo comercial do agronegócio nesse setembro foi de R$ 6,29 bilhões (R$ 23,9 bilhões, a preços de hoje). As vendas somaram US$ 7,24 bilhões contra US$ 954,93 milhões em compras no exterior.

Segundo a Secretaria, cereais, farinhas e preparados ultrapassaram os embarques de café e produtos sucroalcooleiros (derivados da cana-de-açúcar) pela primeira vez no ano, ficando entre os principais produtos de exportação do ranking nacional.

As exportações foram lideradas pela soja e derivados; carnes; produtos florestais; cereais, farinhas e preparações; e produtos derivados da cana (como açúcar e álcool). Os cinco grupos representam 74% das vendas do agronegócio ao exterior.

A Secretaria informou também que a Ásia continua sendo a região líder em importações de produtos agropecuários do Brasil: comprou US$ 3,19 bilhões em setembro.

A União Europeia é a segunda maior compradora, com US$ 1,4 bilhão, seguida pelo conjunto de países formado pelos Estados Unidos, México e Canadá (Nafta), com aquisições de US$ 605,87 milhões; Oriente Médio (US$ 562,91 milhões), África (US$ 495,76 milhões) e Europa Oriental (US$ 228,68 milhões.

Individualmente, a China é maior comprador: importou US$ 1,89 bilhão, ou 20,7% em relação a setembro do ano passado. Venezuela, Vietnã, Coreia do Sul, Tawain e Itália também aparecem como grandes compradores.

Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias, com informações da EBC

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