Airton Faleiro lamenta assassinato de líder dos trabalhadores rurais no Pará

“Já estamos solicitando do governador Helder Barbalho e do secretário de secretário de Segurança Ualame Machado, providências para a investigação do crime e prisão dos culpados”

O deputado Airton Faleiro (PT-PA) lamentou pelas redes sociais o assassinato do presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Rio Maria (PA), Carlos Cabral Pereira, de 58 anos, ocorrido na terça-feira (11). Segundo a Polícia, o sindicalista foi atingido por três tiros enquanto pilotava uma moto a caminho de casa, por dois homens que estavam em outra motocicleta. O parlamentar manifestou solidariedade à família e cobrou agilidade na investigação do crime e punição dos responsáveis.

“O sindicalista já vinha recebendo ameaças de morte por defender assentados em áreas de conflito agrário na região. Desde o assassinato do líder João Canuto, em 1985, vários outros líderes sindicais do mesmo sindicato tombaram pelas mãos do latifúndio. Já estamos solicitando do governador Helder Barbalho e do secretário de secretário de Segurança Ualame Machado, providências para a investigação do crime e prisão dos culpados. Aos seus familiares nossos votos de imenso pesar”, declarou Faleiro.

O sindicalista Carlos Cabral Pereira é o terceiro presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Rio Maria (PA) assassinado desde 1985. Ele já havia sofrido um atentado a bala em 04 de março de 1991.

Conheça os outros casos:

1- João Canuto de Oliveira: O sindicalista foi assassinado com 12 tiros, disparado por pistoleiros, em 18 de dezembro de 1985. Dois fazendeiros foram julgados e condenados pelo homicídio: Adilson Carvalho Laranjeira, então prefeito de Rio Maria, e Vantuir Gonçalves de Paula. Cinco anos após a morte de João Canuto, em 22 de abril de 1990, três de seus filhos (Orlando, José e Paulo Canuto) foram sequestrados. Dois deles (José e Paulo) foram assassinados. Somente Orlando Canuto escapou gravemente ferido.

2- Expedito Ribeiro de Souza: Sucessor de João Canuto na presidência do Sindicato, Expedito foi assassinado em 2 de fevereiro de 1991. O mandante do crime foi o fazendeiro Jerônimo Alves de Amorim, condenado a 19 anos de prisão.

Por PT na Câmara

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