Benedita homenageia vítimas da Covid-19 e pede união da “cidade partida”

Nesta segunda-feira (2), candidata da coligação “É a vez do povo” à prefeitura do Rio de Janeiro, Benedita da Silva prometeu testagem em massa da população e todo o esforço para adquirir vacina. “Sei qual é o tamanho da dor de quem perdeu pessoas queridas. Quero também fazer um agradecimento de coração a todos e todas profissionais de saúde que estão lutando para salvar vidas nesse momento difícil”, afirmou

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Benedita da Silva, candidata do PT à prefeitura do Rio

A candidata da coligação “É a vez do povo” à prefeitura do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, fez, nesta segunda-fera (2), uma homenagem aos mais de 160 mil mortos pela Covid 19, prometendo testagem em massa da população e todo o esforço para adquirir a vacina.  Ela lembrou que perdeu uma irmã e um sobrinho na pandemia.

“Sei qual é o tamanho da dor de quem perdeu pessoas queridas. Quero também fazer um agradecimento de coração a todos e todas profissionais de Saúde que estão lutando para salvar vidas nesse momento difícil”, disse a candidata, ao lado de sua vice, deputada Enfermeira Rejane.  Benedita fez um apelo para que a “cidade partida” do Rio de Janeiro se una no combate à pobreza e ao racismo.

Para marcar o “novembro negro”, Benedita anunciou que, se eleita, exigirá dos fornecedores da prefeitura ações afirmativas na contratação de negros. 

“É muito importante criar empregos na construção civil e para as trabalhadoras domésticas, mas as empresas também precisam contratar pessoas negras como arquitetas, engenheiras, médicas, professoras. Há muitos profissionais qualificados para isso, em grande parte graças ao investimento na inclusão de pobres na universidade nos governos do PT”, disse Benedita.

Inclusão de pobres nos governos Lula e Dilma

Benedita fez nesta segunda-feira a maior carreata desta campanha, na Zona Oeste, passando pelos bairros de Campo Grande, Bangu, Santíssimo, Senador Camará, e Vila Aliança, para onde, nos anos 60, foram removidas milhares de famílias de favelas da Zona Sul.  “A Zona Sul, a Zona Norte e a Zona Oeste precisam se abraçar, se unir para que a cidade não continue tão partida, tão desigual”, conclamou a candidata.

O ato contou com mais de cem veículos e uma recepção calorosa dos eleitores, que gritavam “Lula” e “bota fé que dá”, um dos slogans da campanha de Benedita. “A nossa carreata é acolhedora, é de paz, união, e traz uma mensagem de integração da cidade do Rio de Janeiro”, discursou Benedita.

“No passado, o poder público removeu essas comunidades da Zona Sul para uma realidade bem precária na Zona Oeste, sem escola, trabalho, postos de saúde ou hospitais. A luta sempre foi muito grande, e neste novembro negro estamos aqui para resgatar e valorizar as políticas públicas de inclusão feitas pelos governos de Lula e de Dilma. Faltam 13 dias para a eleição, é bom lembrar tantos motivos para o carioca votar 13”, disse Benedita ao chegar para a carreta, na Vila Aliança.

Moeda Carioca

Ela reforçou o compromisso de implementar a Moeda Carioca nas comunidades. A moeda é um cartão no qual a prefeitura vai depositar R$ 100 como complemento para as famílias cadastradas no Bolsa Família. O recurso só pode ser gasto no comércio da comunidade na qual a família reside. Inspirada em Maricá, cidade administrada pelo PT, a Moeda Carioca deve chegar a cerca de 350 mil famílias de favelas do Rio para ajudar a desenvolver a economia local.

Benedita falou também da importância da mobilidade e da educação pública para a qualidade de vida e a economia da cidade. “Vamos ter vans fazendo um transporte dentro dos bairros, com tarifa única reduzida, e investir em escolas de qualidade para as crianças e os jovens que mais precisam”, comprometeu-se a candidata.

“As pessoas hoje estão desempregadas ou gastando muitas horas dentro de um ônibus ruim para chegar ao trabalho no Centro, e o descuido do prefeito com as escolas fez aumentar na pandemia a diferença entre crianças pobres e ricas.”

Como outro grande problema das comunidades e bairros pobres do Rio, Benedita citou a falta de maternidades e de atendimento de saúde com qualidade para as mulheres.

“É preciso ter mais espaços para a mulher ser examinada, fazer diagnósticos que podem salvar muitas vidas”, afirmou.

Da Redação

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