Brasil registra aumento do salário médio e redução da desigualdade

O resultado mostra que no ano passado a média salarial foi de R$ 1.774, rendimento 0,8% superior a média de 2013, de R$ 1.760

PT quer retomada da política de valorização real do salário mínimo

Os trabalhadores brasileiros tiveram um aumento no salário médio em 2014, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O cálculo considera o rendimento mensal real de todos os trabalhos das pessoas de 15 anos ou mais ocupadas. O resultado mostra que no ano passado a média salarial foi de R$ 1.774, rendimento 0,8% superior a média de 2013, de R$ 1.760.

As regiões Sudeste, Sul e Norte tiveram os maiores aumentos, com 2,5%, de R$ 1.987 para R$ 2.037; 1,4%, de R$ 1.928 para R$ 1.955; 1,1%, de R$ 1.409 para R$ 1.424, respectivamente.

A média de rendimento para as pessoas pertencentes ao grupo dos 10% de menor rendimento mensal de todos os trabalhos subiu 4,1% entre 2013 e 2014, ficando em R$ 256. Por outro lado, a média de rendimento para os 10% de rendimentos mais elevados caiu 0,4% no período, ficando em R$ 7.154.

Assim, em 2014, as pessoas com menores rendimentos receberam 3,6% do valor obtido pelas pessoas com maiores rendimentos. Em 2013, essa relação era menor, 3,4%.

Desigualdade caiu – O índice de desigualdade registrou queda, completando o histórico de redução desde 2004, passando de 0,495 em 2013 para 0,490 em 2014.

Os empregados e trabalhadores domésticos receberam, em média, R$ 1.603 em 2014, cerca de 1,4% a mais do que a média do ano anterior (R$ 1.581). Os trabalhadores domésticos com carteira de trabalho assinada mostraram crescimento nos rendimentos de 2,8% (de R$ 928 para R$ 954) e os trabalhadores domésticos sem carteira de trabalho assinada, de 4,4% (de R$ 571 para R$ 596).

Os rendimentos dos trabalhadores com carteira assinada aumentaram 1,3% (de R$ 1.662 para R$ 1.683), enquanto os militares e estatutários apresentaram acréscimos de 3,3% (de R$ 2.858 para R$ 2.951).

Para os trabalhadores por conta própria, o aumento foi de 1,2% (de R$1.468 para R$1.485). A categoria de outros empregados sem carteira de trabalho assinada foi a única que apresentou redução no rendimento médio real do trabalho principal, passando de R$ 1.130 para R$ 1.119 (-1,0%).

Da Redação da Agência PT de Notícias

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