Carlos Grana a Paulo Serra: “Seu partido votou pela PEC 241”

Em debate na Rádio Bandeirantes, candidato à reeleição em Santo André (SP) destaca que o adversário tucano representa a velha política

Carlos Grana (foto: divulgação)

Na tarde desta segunda (17), a Rádio Bandeirantes promoveu um debate entre os candidatos Carlos Grana (PT) e Paulo Serra (PSDB) à prefeitura de Santo André (SP).

Grana, atual prefeito, lembrou que seu adversário é apoiado por políticos que defendem a PEC 241, que, caso aprovada, vai limitar os gastos públicos em setores como saúde e educação por 20 anos.

“O seu partido, ao lado do PMDB, acabou de aprovar a PEC que vai congelar por 20 anos os investimentos. É um desastre para a economia, a distribuição de renda e àqueles que mais precisam de políticas públicas”, criticou o atual prefeito.

Paulo Serra bate na tecla de “representar o novo”, estratégia em voga entre políticos de direita nas eleições deste ano pelo País; Grana lembrou que o tucano já passou por partidos como o PFL (atual DEM), PSD e, agora, PSDB.

“Sou do PT e sempre estive no mesmo partido. Não fui pulando de galho em galho igual você, que se entregou a um projeto que nunca foi bem sucedido em âmbito estadual. É um partido que fecha escolas, que oferece condições precárias nos trens e nos ônibus intermunicipais”.

“Sou do PT e sempre estive no mesmo partido. Não fui pulando de galho em galho igual você, que se entregou a um projeto que nunca foi bem sucedido em âmbito estadual.

Grana destacou, ainda, que Serra esteve junto à sua gestão durante três dos quatro anos do governo, como secretário de Mobilidade, Obras e Serviços: “Até um ano atrás você era meu aliado. Você, absolutamente, não é uma cara nova”

Ao ser perguntado se era “um candidato camaleão”, por ter trocado muitas vezes de partido, Serra enrolou.

Em suas considerações finais, o petista agradeceu à população andreense e afirmou que qualquer prefeito tem que pensar em 100% dos moradores. “Não somos como os governos do PSDB que governam para um terço da população e ficam de costas para os que mais precisam”.

Por Bruno Hoffmann, da Agência PT de Notícias

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