CNI, Fiesp e outras entidades elogiam política industrial do governo Lula

Para o setor, programa que investirá R$ 300 bilhões na neoindustrialização do país “deve ser aplaudido” 

Ricardo Stuckert/PR

Presidente Lula no lançamento do Nova Indústria Brasil: apoio do Estado para fortalecer a economia do país

Lançada pelo presidente Lula na segunda-feira (22), a nova política industrial do Brasil, que terá financiamento de R$ 300 bilhões até 2026, vem sendo elogiada pelas principais entidades que representam a indústria nacional, como CNI, Fiesp e outras.

Em texto publicado em seu site oficial, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirma que “o governo brasileiro está no caminho certo ao lançar uma nova política de neoindustrialização”. 

“Esse é o anúncio de uma política pública moderna, que redefine escolhas para o desenvolvimento sustentável, com mais investimento, produtividade, exportação, inovação e empregos, por meio da neoindustrialização”, afirmou o vice-presidente da CNI, Léo de Castro.

A Federação das Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) também se manifestou em seu site, por meio de uma nota oficial onde se lê: “O lançamento da nova política industrial é a demonstração de que o governo federal reconhece a importância da indústria de transformação para colocar a economia brasileira entre as maiores do mundo, e isso deve ser aplaudido”.

“A relevância da indústria de transformação tem ficado evidente no mundo ocidental. Por isso, vários países estão retomando as políticas industriais e o Brasil não pode ficar para trás”, diz outro trecho da nota.

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Também em seu site oficial, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) afirma que “comemora o anúncio da nova política industrial, orientada para a crucial necessidade de retomar a posição de destaque da indústria na economia brasileira”. 

A entidade diz ainda que “aplaude as missões elencadas, considerando-as apropriadas para o atual momento socioeconômico”. “A Firjan acredita que ao adotar uma abordagem equilibrada, focada na efetividade econômica e na responsabilidade fiscal, a nova política industrial poderá verdadeiramente impulsionar esse setor, contribuindo para a retomada do crescimento econômico sustentável do país e a geração de empregos”, conclui.

Já a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) avalia que a nova política industrial dá previsibilidade para que o setor continue a investir e a gerar empregos. 

A entidade elogiou a preocupação com a queda das emissões de gás carbônico por meio de iniciativas como o Mover, novo regime automotivo para a produção de veículos mais seguros e menos poluentes.

“Estão contemplados, por exemplo, a sustentabilidade da frota automotiva, o estímulo à produção de novas tecnologias de mobilidade, a compra de máquinas nacionais para agricultura familiar, além da produção e uso do biodiesel”, comentou a associação em nota, segundo reportagem da Agência Brasil.

Da Redação

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