Com queda no preço de alimentos e energia, IPCA-15 tem deflação de 0,14%
Deflação de agosto é a primeira desde julho de 2023, quando o índice havia recuado 0,07%, segundo o IBGE. Resultado reforça compromisso do governo Lula em garantir comida barata e de qualidade às famílias
Publicado em
O Brasil abriu esta terça-feira (26) com mais uma boa notícia para as famílias brasileiras: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, apresentou uma queda de 0,14% em agosto, marcando a primeira deflação em mais de dois anos, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É mais um sinal robusto de que as políticas econômicas do governo Lula estão surtindo efeito no combate à alta dos preços, especialmente no setor de alimentos, um dos maiores vilões da inflação para a população brasileira.
A deflação verificada no mês é a primeira desde julho de 2023, quando o índice havia recuado 0,07%. O resultado representa a queda mais intensa desde setembro de 2022 (-0,37%), trazendo um alívio direto para o poder de compra das famílias. Os principais fatores que contribuíram para a queda foram a redução dos preços da energia elétrica residencial (-4,93%), impulsionada pela incorporação do Bônus de Itaipu, e, notavelmente, a queda nos preços de Alimentação e Bebidas (-0,53%) e Transportes (-0,47%).
A notícia foi celebrada pelo deputado Rogério Correia (PT-MG). “Energia, alimentos e transportes puxaram a queda. Valeu, Lula!”, registrou Correia, por suas redes sociais.
Leia mais – Comida mais barata na mesa: preço da cesta básica cai em 15 capitais
📉 Repeat, please: DE-FLA-ÇÃO!
O Brasil registrou QUEDA na inflação (IPCA-15): -0,14% em agosto, a 1ª desde 2023.
👉 Deflação é quando o índice geral de preços fica NEGATIVO e os preços ficam + baratos.
⚡ Energia, alimentos e transportes puxaram a queda. Valeu, Lula! pic.twitter.com/X69HFjBOG7
— Rogério Correia (@RogerioCorreia_) August 26, 2025
No grupo de Alimentação e Bebidas, a queda, que ocorre pelo terceiro mês consecutivo, foi puxada por resultados positivos no subgrupo de alimentação no domicílio (-1,02%). Itens essenciais como manga (-20,99%), batata-inglesa (-18,77%), cebola (-13,83%), tomate (-7,71%), arroz (-3,12%) e carnes (-0,94%) apresentaram reduções significativas, demonstrando o sucesso das ações governamentais para baratear a cesta básica.
No setor de Transportes, a transição de alta em julho para queda em agosto foi influenciada principalmente pelas passagens aéreas (-2,59%), automóveis novos (-1,32%) e gasolina (-1,14%), além de outros combustíveis.
Leia mais: Inflação dos alimentos recua pelo segundo mês consecutivo, aponta IBGE
Lula: compromisso com a queda do preço dos alimentos
“A gente não quer brigar com ninguém, a gente quer encontrar uma solução pacífica, sem nada. Mas, se a gente não encontrar, a gente vai ter que tomar atitude mais drástica porque o que interessa é levar a comida barata para a mesa do povo brasileiro”, advertiu Lula. Cinco meses depois, Lula provou mais uma vez que estava certo: a inflação cedeu e o preço da comida caiu junto.
O papel da Cobab na oferta de alimentos baratos
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) tem um papel estratégico central na política do governo Lula para a estabilização dos preços dos alimentos e o abastecimento interno. A empresa pública, responsável pela formação de estoques reguladores, está recompondo suas reservas, que estavam zeradas desde o governo Bolsonaro, incluindo trigo e arroz. A retomada da formação de estoques a partir de janeiro de 2023, já impacta o mercado, com a Conab destacando quedas de mais de 40% nos preços de produtos como feijão e arroz nos supermercados.
“E não faltará a mão amiga do governo do presidente Lula para quem quiser produzir mais arroz, mais feijão, mais mandioca, mais batata, mais hortaliças, para combater a fome e garantir nas prateleiras dos supermercados um preço justo para os consumidores”, previa o presidente da Conab, Edegar Pretto, em uma audiência na Câmara dos Deputados, no mês de maio.
Boletim Focus: Projeções Otimistas para o Futuro
O acumulado do IPCA-15 em 12 meses está em 4,95%, o que, em conjunto com a deflação de agosto e as projeções do Boletim Focus, reforça o compromisso de um governo empenhado e eficaz no controle da inflação e na garantia de preços justos para os alimentos. Mais uma vez, a gestão Lula demonstra, com resultados concretos, seu compromisso com a estabilidade econômica e o bem-estar da população brasileira.
Da Redação, com G1, IBGE
