Desenrola do Fies renegocia R$ 1,3 bilhão e alivia dívidas de 26 mil estudantes
Renegociação com BB permite desconto de 99% para pagamento integral de contratos estudantis em atraso. Medida do governo Lula deve beneficiar 1,2 milhão de alunos
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Que a vida da população sob o governo Lula é melhor e mais fácil, poucas pessoas têm dúvida. Desde novembro, o Banco do Brasil (BB) já renegociou por meio do Desenrola Brasil R$ 1,347 bilhão de dívidas estudantis do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), beneficiando 26 mil alunos. Além disso, foram feitas cerca de 106,5 mil simulações.
As renegociações, que ocorreram em novembro deste ano, prevêem descontos de até 100% de juros e multas referentes a dívidas do programa de financiamento de cursos do ensino superior privado pelo governo federal. O desconto sobre o valor total da dívida chega a 99% no caso de pagamento integral do contrato em atraso.
Em muitas situações, o próprio estudante pode fazer uma renegociação de dívida sem necessariamente ter de se dirigir a uma agência bancária do Banco do Brasil. “A facilidade de negociação, aliada à conveniência do App BB, permitiu que 90% dessas renegociações fossem efetuadas pelo próprio mutuário, sem precisar se deslocar para uma agência, por exemplo”, afirma em nota a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.
“É uma atuação do BB que alia a destreza digital com esse programa de renegociação para trazer maior dignidade financeira aos brasileiros, um exemplo do que estamos fazendo também com o Desenrola”, disse.
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A expectativa do governo Lula é que cerca de 1,2 milhão de estudantes sejam beneficiados com o Desenrola Brasil para o Fies. A medida contempla contratos estudantis celebrados com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal até 2017 e com atraso em pagamentos até 30 de junho de 2023.
“Se você tá devendo o Fies, está inadimplente, não se espera. Você pode procurar a Caixa, o MEC e você vai cuidar de saldar sua dívida com muito desconto para que você volte a estudar”, disse o presidente Lula durante o programa Conversa com o Presidente.
Da Redação