Dilma apresentará metas ‘audaciosas’ na Conferência do Clima em Paris

O governo brasileiro pretende se comprometer em reduzir em 37% as emissões de gases causadores do efeito estufa até 2025 e em 43% até 2030; além de se comprometer em zerar o desmatamento ilegal e reflorestar 12 milhões de hectares até 2030

Nova Iorque - EUA, 23/09/2014. Presidenta Dilma Rousseff durante Sessão Plenária da Cúpula do Clima. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff está em Paris, na França, para a abertura da 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), que será realizada nesta segunda-feira (30). De acordo com o ministro de Assuntos Exteriores e do Desenvolvimento Internacional da França, Laurent Fabius, o Brasil terá um papel preponderante no encontro.

Em entrevista ao “Blog do Planalto”, na semana passada, Fabius disse que a confiança no Brasil se baseia na meta da Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida, (INCD – sigla em inglês para Intended Nationally Determined Contributions), anunciada pelo governo brasileiro na última reunião da ONU, em setembro passado.

Na ocasião, o País apresentou “propostas audaciosas” ao se comprometer em reduzir em 37% as emissões de gases causadores do efeito estufa até 2025 e em 43% até 2030.

A presidenta Dilma anunciou também o compromisso de zerar o desmatamento ilegal e reflorestar 12 milhões de hectares até 2030 em um encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

A meta da conferência é limitar o aumento da temperatura em 2º Celsius até 2100. O evento, que contará com 195 delegações, acontecerá até o dia 11 de dezembro.

Segundo o governo brasileiro, é importante para o País tomar ações na área de mudança do clima porque ela está associada à necessidade de reorientar o projeto de desenvolvimento nacional, levando em conta os interesses e as necessidades sociais, econômicas e ambientais.

Isso envolve a definição de ações em áreas de vital importância, que afetam diretamente o desenvolvimento. Dentro dessas ações estão os setores de infraestrutura, da produção agropecuária, de energia e indústria, do uso da terra e de planejamento urbano, entre outros.

Para o diplomata francês, a COP terá uma importante perspectiva de negociação, visto que envolverá a participação da maioria dos países do planeta. “Todos os envolvidos terão a responsabilidade de elaborar um documento multilateral definindo ações efetivas para preservação do clima”, disse.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do “Blog do Planalto”

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