Dilma vai aos EUA buscar investidores e fortalecer economia brasileira

A presidenta deve apresentar o Programa de Investimento em Logística (PIL) aos investidores internacionais

Na próxima semana a presidenta Dilma Rousseff fará uma viagem aos Estados Unidos. No domingo (28), a chefe de Estado brasileira desembarcará em Nova York, onde terá um encontro com empresários americanos, brasileiros e investidores. Tentar atrair investimentos para o Brasil, ampliar a parceria na area de educação e saúde, tratar de temas como o livre comércio e buscar soluções que possam facilitar os vistos para os turistas brasileiros são alguns dos assuntos que devem ser discutidos no país americano pela presidenta.

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, durante entrevista coletiva na última sexta-feira (19), ao final da reunião do Fórum de Altos Executivos Brasil-Estados Unidos, no Palácio Itamaraty, deu alguns detalhes das ações da viagem referente a questão dos vistos.

“O Brasil é um regime democrático pleno e não tem guerra há 150 anos. Como a rejeição de vistos brasileiros para os Estados Unidos muito baixa, a isenção facilitaria o turismo, os negócios e estimularia a aproximação cultural e econômica”, disse.

“Não sei se teremos respostas rápidas, mas vamos aguardar resposta do governo americano para dar um primeiro passo importante na liberação dos vistos”, completou.

Em Washington, na próxima segunda-feira (29), a presidenta fará um discurso em um seminário empresarial na Câmara Americana de Comércio, onde deve promover investimentos no setor de infraestrutura. Além de reforçar a importância do Programa de Investimento em Logística (PIL) aos investidores.

Neste mesmo dia, Dilma participará de um jantar na Casa Branca, oferecido pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Ela passará a noite na Blair House, a casa de hóspedes oficial.

A visita da presidenta ao país americano também terá foco na área de educação, ciência, tecnologia e inovação. Entre os compromissos, está ir à São Francisco para visitar a universidade de Stanford, onde deve se encontrar com acadêmicos e com executivos de empresas de tecnologia. Dilma também deve visitar as instalações da Google e a Agência de Segurança Nacional (NSA).

Em 2013, a presidenta cancelou uma visita de Estado que faria a Washington. Na ocasião, seria recebida com um protocolo particular, mas as denuncias relacionadas a espionagem que a NSA fez da presidenta e de outros líderes mundiais, além de cidadãos comuns fez Dilma rever a viagem.

Quando tomou posse no inicio deste ano, a presidenta recebeu no Palácio do Itamaraty o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Na época, em discurso no Congresso Nacional destacou a importância de fortalecer as relações entre os dois países.

“É de grande relevância aprimorarmos nosso relacionamento com os Estados Unidos, por sua importância econômica, política, científica e tecnológica, sem falar no volume de nosso comércio bilateral”, afirmou Dilma.

Entre as autoridades do Brasil que devem participar da viagem aos EUA estão o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o ministro Nelson Barbosa do Planejamento Orçamento e Gestão, o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padinha, o ministro dos Transportes,  Antônio Carlos Rodrigues e o ministro da Secretaria de Portos, Edinho Araújo.

Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias

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