Em debate, jovens petistas defendem o fortalecimento da JPT
Durante o debate das teses ao 3º Congresso Nacional da Juventude do PT, os jovens defenderam suas propostas para a juventude do Partido dos Trabalhadores
Publicado em
Um momento para debater as teses e propostas para a juventude do Partido dos Trabalhadores. Esse foi o intuito do debate realizado nesta quarta-feira (11) no diretório estadual do PT de São Paulo, com transmissão ao vivo pela Agência PT de Notícias.
Representantes de seis das sete teses ao 3º Congresso Nacional da Juventude do PT (3º ConJPT) puderam defender propostas e responder perguntas de jovens de todas as partes do Brasil, enviadas pelas redes sociais através da hashtag #Debate3ConJPT.
Pela tese “Para mudar o PT podemos mais”, Larissa D’Alkimin lembrou que quando o PT foi criado, se propôs como novo e agora o partido precisa retomar esse espírito.
“A JPT precisa ter protagonismo nessa reconfiguração do partido e para isso a juventude precisa ter maior horizontalidade e transparência nas decisões do PT”, afirmou.
A autonomia da JPT foi destacada pela representante da tese “Fora da Ordeml, Tassia Rabelo. “A juventude deve voltar a colocar sua voz, pedir o fim do ajuste fiscal, o fora Cunha. Acredito que é fundamental que a juventude de fato exerça a sua autonomia política”, disse.
A JPT deve se inserir mais nos movimentos como a Frente Brasil Popular, é o que defendeu o representante da tese “Uma JPT para tempos de guerra”, Rodrigo César.
“Defender a democracia é defender a execução do programa eleito em 2014. E nossa tesa fala em tempos de guerra porque é isso que vivemos hoje. Por isso, precisamos de coragem e combatividade na juventude”, finalizou.
O atual secretário nacional da Juventude do PT e candidato a reeleição, Jefferson Lima, defendeu a tese “A juventude quer viver”, a Juventude quer lutar. Segundo ele, sua tese tem compromisso com a diversidade da juventude do PT e do Brasil.
“Temos compromisso de potencializar um processo mais ousado da JPT. É essa juventude que vai conduzir o PT nos próximos 35 anos. O Partido dos Trabalhadores é o principal instrumento, junto com outros movimentos sociais, para fazer a transformação que o Brasil, precisa”, ressaltou Jefferson.
Pela tese “Ousadia Militante”, Leonardo Aragão avaliou que falta ousadia à Juventude do PT.
“Entendemos que falta ousadia porque a JPT tem se ausentado de fazer os debates necessários para a juventude do Brasil. Defender o PT e governo Dilma Rousseff é também fazer o enfrentamento, a disputa política, disputar a sociedade, disputar idéias e disputar também as idéias dentro do próprio governo”, afirmou.
A tese “Cordel da Disparada” levou o militante William Marques para fazer sua defesa no debate. Para William, no segundo turno das eleições de 2014, o PT conseguiu aglutinar as novas gerações.
“Mas depois da campanha, não conseguimos segurar, manter essas pessoas no nosso campo. É preciso desburocratizar a juventude do PT e garantir uma maior inserção da JPT nos movimentos sociais, retomar o diálogo com esses movimentos”, defendeu.
O debate foi dividido em três blocos e contou com mediação do Secretário de Comunicação do PT de São Paulo, Aparecido Luiz da Silva, o Cidão.
O 3º ConJPT reunirá a juventude petista de todo o País entre os dias 19 e 22 de novembro, em Brasília (DF).
Confira as teses que participaram do debate:
1- Geração Valente- A Juventude Quer Viver! A Juventude Quer Lutar!
2- Para Mudar o PT- Podemos Mais
3- Cordel da Disparada
4- Fora da Ordem
5- JAE- Uma JPT para tempos de guerra
6- JMS- Ousadia Militante
Da Redação da Agência PT de Notícias