Em programa de governo pró-mercado, Marina veta menção a casamento gay

Além de prever autonomia do BC, de sexta para sábado, a referência a “casamento civil igualitário”é retirada do programa

A cartilha na qual Marina Silva e seu vice Beto Albuquerque professam teses pró-mercado foi alterada para retirar o apoio a “projetos de lei e emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil”, à comunidade LGBT. No lugar, os candidatos do PSB passaram a se limitar a “garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo”. A campanha atribuiu o recuo a um erro de redação.

O documento divulgado na sexta-feira (29) foi corrigido neste sábado (30) no capítulo sobre os direitos LGBT.

No programa de governo, os candidatos acenam ao mercado financeiro, com o compromisso de dar independência ao Banco Central. Marina pretende criar também um Conselho de Responsabilidade Fiscal, que também seria independente do governo e teria como função o cumprimento das metas para pagar credores e cuidar dos gastos públicos.

O Estados Unidos têm um orgão semelhante, que costuma estar alinhado às determinações do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Para “deixar a economia respirar”, Marina quer reduzir o papel das estatais para que não sejam usadas como “instrumento de política macroeconômica”. Os bancos públicos, por exemplo, têm sido usados como agentes para evitar os efeitos da crise internacional e estimular o crédito desde 2008. Com Marina, isso não aconteceria.

 

Da Redação da Agência PT de Notícias

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