Em resposta ao mercado internacional, Levy reafirma compromisso com o ajuste fiscal

Em nota, o ministro da Fazenda respondeu à nova avaliação da agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P), que manteve o grau de investimento no Brasil, com a informação do corte adicional de R$ 8,6 bilhões no Orçamento

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reafirmou o compromisso do governo brasileiro com o ajuste fiscal, necessário para retomar o equilíbrio da economia brasileira no médio prazo.

Em nota divulgada na noite de terça-feira (28), Levy respondeu à nova avaliação da agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P), que manteve o grau de investimento no Brasil, com a informação do corte adicional de R$ 8,6 bilhões no Orçamento.

“O esforço fiscal é essencial para equilibrar a economia brasileira em um ambiente global de incerteza e, junto com iniciativas microeconômicas, aumentar a produtividade do país, criando as condições para a retomada do crescimento na esteira do fim do boom (crescimento) das commodities”, disse.

O texto cita também medidas recentes para aumentar a arrecadação, como o plano de concessões em infraestrutura e a abertura de capital do Instituto de Resseguros do Brasil e da Caixa Seguros e o programa de negociação de dívidas de empresas com a União.

O ministro reforçou ainda a redução de R$ 34 bilhões nas despesas discricionárias, em comparação com o valor gasto em 2014.

Levy aponta ainda as medidas de ajuste fiscal, aprovadas recentemente pelo Congresso Nacional, que começam a impactar positivamente nos cofres públicos.

“Esse esforço fiscal tem-se beneficiado da cooperação com o Congresso Nacional, que votou importantes leis relativas ao seguro desemprego e pensões, e contempla outras propostas do governo, notadamente a de redução da despesa do Tesouro Nacional associada ao não pagamento das contribuições patronais por firmas de setores atualmente desonerados dessa obrigação”, afirma.

Para a Fazenda, o processo de reequilíbrio da economia melhorará a competitividade da economia brasileira nos próximos meses, estimulando o investimento e criando condições para o aumento do emprego.

O texto ressalta a contribuição do Banco Central, que está acompanhando a evolução dos preços, mas informa que o Ministério da Fazenda está fazendo sua parte para fortalecer o ajuste fiscal, medindo a eficiência do gasto público, principalmente das despesas obrigatórias, para garantir uma trajetória decrescente da proporção da dívida pública em relação ao PIB no médio prazo.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil

Tópicos:

LEIA TAMBÉM:

Artigo: Defesa do teto contém falácias e omissões Artigos
O Brasil de Bolsonaro: queda do PIB em um ano chega a 14,24% Bolsonaro

Mais notícias

PT Cast