Escolas de todo o País participam de mobilização contra o Aedes nesta sexta

Presidenta Dilma e ministros participarão, mais uma vez, de ações contra o mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya

Alunos da rede municipal de Goiânia (GO) aprendem sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti Foto: Luiz Fernando Hidalgo

A campanha pelo combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus, chegará, também, às escolas. Nesta sexta-feira (19), acontecerá em todo o País o Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o Aedes. A mobilização acontecerá em 115 cidades e contará novamente com a presença da presidenta Dilma Rousseff e de ministros.

“A escola é o espaço, talvez o mais importante, que a gente tenha no Brasil para fazer esse combate permanente. Nós somos 60 milhões de estudantes no Brasil, professores e servidores. Através da sala de aula, a gente pode manter informada a juventude, as crianças e elas levarão para dentro de casa uma nova atitude”, afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante o programa Bom Dia, Ministro, na manhã desta quinta-feira (18).



Nesta sexta, as ações se concentrarão na conscientização dos estudantes de escolas públicas e privadas. A mobilização incluirá as 188,6 mil escolas de educação básica, as 63 universidades federais e os 40 institutos federais e Centros Federais de Educação Tecnológica. A prevenção nos prédios de escolas e universidades também será intensificada. Estarão mobilizados professores, diretores, reitores de universidades e de institutos federais, agentes de saúde e da vigilância sanitária, forças armadas, governadores e prefeitos.

A iniciativa integra os esforços do governo federal na intenção de orientar a população para o combate aos criadouros do mosquito. A mobilização conta com o apoio das secretarias estaduais e municipais de educação, além das Forças Armadas. Durante o Bom Dia, Ministro, Mercadante voltou a reforçar a importância da participação da sociedade na guerra contra o Aedes.

merca_enen_fala25102015_067“Não temos uma vacina ainda. Então a única vacina que temos até o momento é a nossa consciência, a nossa participação e todo mundo tem que participar. Por isso estamos mobilizando a escola. Só na rede pública são mais de 200 mil escolas e milhões de salas de aula. Priorizamos 115 municípios com uma grande mobilização para que a gente comece amanhã uma longa caminhada pra combater de forma implacável, impedir que esse mosquito nasça”, destacou Mercadante.

Segundo o ministro da Educação, cada escola deve ter ao menos cinco servidores capacitados para fazer o trabalho de conscientização de forma permanente. A ideia é que os estudantes repassem as informações aos familiares e façam fiscalização em casa.

“A educação sempre foi de luta: na luta contra ditadura, pela democracia, pela anistia, pelas diretas. É um setor que tem consciência e mobilização, temos que transformar esse espírito de luta para exterminar o mosquito, combater e impedir que ele nasça. Se a gente mobilizar a educação, creio que vamos sensibilizar as famílias”, disse.

Cada nível de ensino terá uma abordagem específica. Na educação infantil, por exemplo, a proposta é organizar atividades com desenhos e usar material pedagógico para estimular o interesse das crianças sobre o tema. As crianças também receberão cartas com orientações a serem entregues aos pais. No ensino superior, as informações poderão ser mais aprofundadas com abordagem científica do tema. As escolas que ainda não retornaram às aulas farão as atividades assim que for iniciado o ano letivo.

“Todos os estudantes universitários vão receber uma carta, todos os professores, dois milhões de professores da rede pública, estão recebendo uma carta orientando”, explicou o ministro.

Por Luana Spinillo, da Agência PT de Notícias

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