Gleisi: “O Estadão tem memória seletiva”, em resposta a editorial

O Estadão quer “esquecer” que no governo Dilma o Brasil saiu do Mapa da Fome, alcançou o pleno emprego, fez o Minha Casa Minha Vida, consolidou o pré-sal e derrubou as taxas de juros, lembrou Glieisi

Alessandro Dantas

Deputada Federal Gleisi Hoffmann (PR), presidenta do PT

Neste domingo, 30, o jornal O Estado de São Paulo retomou seu exercício dominical de atacar o Partido dos Trabalhadores, suas lideranças e sua história em descompensados editoriais. “Em toda eleição, há muita coisa a esconder e a tergiversar”, diz o vetusto jornal no editorial “Lula esquece, o País lembra”, desta vez tentando explorar os governos da ex-presidenta Dilma Rousseff.

Diz o jornal, enfileirando uma série de fake news, tratar-se de “um longo passivo, que não surgiu agora e não está apenas relacionado à Lava Jato, assumindo a sua hipocrisia diante da absolvição de Lula em todos os processos fabricados pelo ex-juíz Sergio Moro. Além disso, o jornal também “esquece” que Dilma, Lula e o PT foram alvos de um golpe de Estado, que contou com seu continuado e incondicional apoio.

“O Estadão tem memória seletiva”, reafirmou a presidenta do Partido dos Trabalhadores, deputada federal (PR) Gleisi Hoffmann. O Estadão “quer esquecer que no governo Dilma o Brasil saiu do Mapa da Fome, alcançou o pleno emprego, fez o Minha Casa Minha Vida, consolidou o pré-sal e fez os bancos privados derrubarem as taxas. Tudo isso junto com o PT”, lembrou Gleisi.

Diferente do que afirma o jornal em seu editorial, quem “esquece” dos fatos, da história e, pior, de suas opiniões e posições, é o próprio jornal. “O Estadão quer esquecer que apoiou Aécio, apoiou Eduardo Cunha e suas pautas-bomba, apoiou o golpe, a retirada de direitos dos trabalhadores e a política neoliberal de Temer e Paulo Guedes, que destruiu todas aquelas conquistas”.

A reincidência doentia do Estadão em seus ataques ao PT e seus feitos inquestionáveis e reconhecidos mundialmente é também uma tentativa de fugir de sua responsabilidade frente à situação do país. “O Estadão quer esquecer que fez uma “escolha difícil” para colocar Bolsonaro no governo, com seus fascistas e milicianos”, destacou Gleisi.

“Façam quantos editoriais fizerem, como o deste domingo. Isso o país não esquecerá”, afirmou Gleisi em seu perfil de Twitter, em resposta ao novo e infrutífero editorial do jornal. Além de seus leitores na Faria Lima e adjacências, o povo brasileiro sabe quem sempre esteve ao seu lado, como mostram as pesquisas dos mais diferentes institutos. Ou seja, não esquece de Lula, nem do PT, o partido mais querido do Brasil.

Da Redação

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