Governo Lula recuperou a saúde para a população, aponta Doutor Francisco

“Fico feliz em ver que a população, quando consultada, clama por mais recursos para a área da saúde”, declarou o deputado federal, em entrevista ao Jornal PT Brasil

Reprodução/TvPT

Francisco: "Se fizermos a vacinação nas crianças de seis meses a cinco anos nós vamos realmente proteger a vida dessas crianças"

“Fico feliz em ver que a população, quando consultada, clama por mais recursos para a área da saúde. E o governo já faz essa sinalização, ao longo de todo esse primeiro ano de mandato do presidente Lula, muitas políticas foram resgatadas”, comemorou o deputado federal Doutor Francisco (PT-PI), em entrevista ao Jornal PT Brasil desta quinta-feira, 30, ao avaliar a saúde como terceira escolha prioritária definida pela população no Plano Plurianual 2024-2027.

Mas enquanto o governo federal se empenha fortemente em retomar os programas de saúde exitosos dos governos petistas, entre eles as campanhas de vacinação, bolsonaristas disseminam fake news sobre vacinas e o deputado, que também é médico, bateu forte.

“É uma verdadeira tragédia (as fake news). Mais uma vez esse negacionismo bolsonarista está aí em torno das campanhas de vacinação, uma política antivacina feita pela direita brasileira, e a ministra Nísia teve que ir até a Câmara ouvir aqueles absurdos e defender a vacinação”, salientou, ao lamentar que muitos profissionais da área da saúde acabam disseminando desinformação à população.

“Não é uma decisão do presidente Lula, não é uma decisão da esquerda, não é uma decisão somente da ministra, é uma decisão baseada em um conjunto de informações que a ciência do mundo todo mostra. Se fizermos a vacinação nas crianças de seis meses a cinco anos nós vamos realmente proteger a vida dessas crianças”, afirmou o deputado, que fez um apelo à consciência dos profissionais da área da saúde.

O Brasil, disse ele, sempre foi a grande referência de cobertura vacinal para o mundo e agora começa a ter dificuldades. Nos últimos anos houve uma queda realmente significativa da cobertura vacinal.

“Esse ano, pela política já feita pelo Ministério da Saúde, a gente já percebe os resultados. A ministra Nísia mostra o caminho e a gente percebe os resultados dos avanços, mas sabemos que precisamos avançar muito mais. É importante ter acima de tudo ter seriedade porque é algo que impacta a vida das pessoas”, assinalou.

Ao combaterem a vacina contra a Covid, esses profissionais, segundo Doutor Francisco, estão atingindo outras campanhas de vacinação. Um ataque sem fundamentação, baseado em fakenews que tem desestimulado muitas famílias a vacinarem os filhos.

“Voltamos a ter casos de sarampo e poliomielite porque a cobertura vacinal caiu. Não tem outra justificativa que não seja o desestímulo provocado pelas fakenews. Dos mais de 700 mil mortos, 1.700 foram crianças entre seis meses e cinco anos. E em 2023 temos relatos de morte de crianças que poderiam ser também evitadas com a vacinação”, prosseguiu.

Obras do Novo PAC melhoram infraestrutura de saúde

“Estamos num momento de superação, ampliando os serviços e agora com o Novo PAC temos novas possibilidades. Municípios e estados cadastraram solicitações para policlínicas, para centros materno-infantis. Temos um governo que está preocupado em dar o acesso à população na atenção primária, mas garantindo também o atendimento especializado”, salientou o deputado, que acompanha de perto a retomada de todos os programas da área da saúde como o Mais Médicos, Farmácia Popular, o Brasil Sorridente e o programa de imunização.

O Mais Médicos, um programa fantástico, segundo ele, tem 21 mil profissionais distribuídos em todo o Brasil com foco principalmente nas áreas de maior vulnerabilidade. “Nós temos os vazios assistenciais naquela região amazônica onde muitas vezes há dificuldade em fixar o profissional médico. Sabemos que esse cuidado é importante”, destacou, ao informar que o Brasil Sorridente será incrementado em 2024 com a habilitação de mais equipes para alcançar mais cidade e 23 milhões de brasileiros.

“É um programa que será robustecido em termos orçamentários com aproximadamente 126% a mais que o orçamento de 2023. Mais que dobrou o orçamento para o programa Brasil Sorridente”, comemorou, ao destacar também o programa Farmácia Popular que dá oportunidade gratuita ao acesso a medicamentos para diabetes, asma, diabetes osteoporose e para anticoncepção, entre outros.

Bem estruturada, atenção básica resolve 85% dos problemas de saúde

Doutor Francisco enfatizou a importância da atenção primária à saúde que, bem organizada, planejada e com profissionais qualificados, tem um potencial de resolver aproximadamente 85% dos problemas de saúde da população.

“Fica uma margem menor para os casos de média e alta complexidade, que requerem um atendimento especializado ou um procedimento cirúrgico. Quando o governo foca na atenção primária, além de estar fazendo a prevenção e a promoção à saúde, ele acaba tendo uma organização financeira melhor porque o paciente não vai precisar de hospitalização e não vai ficar fora do seu trabalho por motivo de saúde”, assinalou.

Nesta perspectiva, o governo aposta muito no programa Mais Médicos, que é uma forma de levar os profissionais até os mais diversos municípios brasileiros.

Se o governo tem uma estratégia de um programa de saúde da família focada na saúde básica, na atenção primária, onde a gente cuida para não evoluir para uma doença cardíaca, para um AVC, o paciente não fica inviabilizado para o trabalho, não fica internado, não vai ocupar o leito de UTI. Se é um paciente que se bem cuidado vai ter uma sobrevida maior e uma qualidade de vida mais significativa”, analisou, observando que se o governo amplia o atendimento e assegura uma medicação gratuita para as principais doenças, “não tenho dúvida de que esse é o melhor caminho para dar qualidade de vida na área da saúde para o povo brasileiro”, assinalou.

Devido à pandemia do Covid 19, todos os serviços de saúde estavam direcionados e houve um represamento mas este ano o Ministério da Saúde apresentou uma política para a redução das filas e disponibilizou recursos da ordem de R$ 600 milhões para estados e municípios, facilitando o acesso à consultas especializadas, com mais procedimentos e mutirões de cirurgias eletivas.

“Quantas pessoas não tiveram suspensas a suas cirurgias programadas. Tudo isso acabou gerando o represamento na rede. O governo Lula, em parceria com estados e municípios, busca aliviar essa demanda, atua na atenção primária e fortalece a atenção de média e alta complexidade”, concluiu.

Da Redação

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