Haddad assume compromisso com pessoas com deficiência e fala sobre combate às fake news
Candidato participou do encontro “Pessoas com Deficiência pela Democracia”, em São Paulo. “É conhecendo o diferente que formaremos cidadãos”
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No encontro com “Pessoas com Deficiência pela Democracia”, em São Paulo, na manhã deste domingo (14), o candidato Fernando Haddad assinou um termo se comprometendo a colocar em prática políticas públicas no país voltadas às pessoas com deficiência.
O candidato lembrou o trabalho que realizou enquanto ministro da Educação, uma parceria intersetorial com vários outros ministérios tornou possível a inclusão de mais de 400 mil crianças com deficiência nas escolas públicas de todo o país, por meio do programa BPC nas escolas (Benefício de Prestação Continuada), assegurando às crianças com deficiência seu direito de frequentar a escola e ter convívio social.
“Quero que as crianças que não têm deficiência possam conviver com crianças que tem. É conhecendo o diferente que formaremos cidadãos. A criança sem deficiência tem direito de conhecer e brincar com a que tem. Nosso desafio é amar o diferente, nos tornamos humanos nesse convívio”, disse.
Coletiva à imprensa
Após o encontro, Fernando Haddad falou aos jornalistas sobre a situação muito séria da campanha eleitoral, por conta das fakes news repetidamente divulgadas por seu adversário, o que classificou como um absurdo.
Haddad enfatizou a necessidade de a imprensa ajudar a combater tais mentiras. “É preciso colocar as coisas nos trilhos, para sairmos da campanha com liberdade e respeito”.
O candidato do PT também lembrou que faz um apelo a campanha de seu adversário para parar com essas notícias falsas e que ele alega que não pode se responsabilizar. Haddad, então, questionou: “mas quem está pagando por tudo isso? Custa barato fazer essa campanha pelo WhastApp? Quem é que paga?”
Haddad lembrou que não é assim que se faz campanha e que isso nunca aconteceu dessa forma no Brasil. “Não se ganha uma eleição dessa maneira. É ruim para o país. Vamos debater propostas. E tem uma razão para ele não participar de debates: porque ele não vai poder falar isso na minha cara. Não vai poder afirmar nada do que ele afirma pela internet, frente a frente. Ele não vai conseguir sustentar”.
Questionado sobre as afirmações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que há um muro entre FHC e Bolsonaro e entre Haddad há apenas uma porta, o petista disse que se depender dele essa porta será aberta em nome da democracia, porque o mais importante hoje é garantir as liberdades democráticas que estão em risco no nosso país.
Ainda aos jornalistas, Haddad destacou que “o PT nunca violou o princípio democrático nos anos em que governou o país. Nenhuma instituição democrática foi enfraquecida. Quem tem de explicar o passado é meu adversário que defende a ditadura, que afirmou que a ditadura errou por torturar e não matar”.
Durante a coletiva, Haddad ainda falou sobre uma recente fake news (mentira) distribuída pelas redes sociais, sobre seu relógio custar 400 mil reais. O candidato petista esclareceu que o acessório foi um presente de sua família quando se elegeu prefeito e que, nem de longe, seu valor corresponde ao que está sendo divulgado. Também lembrou que não tem carro – agora inventaram que ele é dono de uma Ferrari.
Do Lula.com.br