Haddad torna obrigatório orgânicos nas escolas municipais de SP
Todas escolas da Rede Municipal de Ensino devem oferecer alimentos orgânicos ou com base agroecológica; parte dos alimentos devem ser da agricultura familiar
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Na última terça-feira (5), o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (SP), assinou decreto que regulamenta a lei que torna obrigatória a inclusão de alimentos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação das escolas municipais da cidade de São Paulo. O evento ocorreu na Escola Municipal de Ensino Fundamental Lorenço Manoel Sparapan, no Jardim Duprat, zona sul da capital.
“A merenda escolar alimenta milhões de brasileiros. Um quarto da população é alimentada nas nossas escolas, 90% dela nas escolas públicas. Nós percebemos um enorme potencial de mudar o campo e a cidade conectando a merenda com a agricultura familiar”, disse Haddad.
Para o secretário da Educação, Gabriel Chalita, a boa alimentação é algo que marcará a vida dos alunos para sempre. “A nossa grande preocupação é que os alunos da rede municipal tenham uma alimentação saudável, que eles aprendam a comer coisas que possam fazer bem pra vida deles, pra saúde deles, para suas histórias”, disse.
“O que a gente investe numa alimentação saudável é economizado depois em medicamentos, em problemas com saúde”, concluiu Chalita.
“Fundamentalmente, são os hábitos alimentares que você tem desde cedo que vão determinar a sua saúde”, Ana Estela Haddad
A primeira-dama da cidade e coordenadora do Programa São Paulo Carinhosa, Ana Estela Haddad, também reforçou a importância de crianças terem alimentos orgânicos à disposição. “As questões da alimentação e dos distúrbios alimentares refletem na saúde das crianças desde muito cedo. Fundamentalmente, são os hábitos alimentares que você tem desde cedo que vão determinar a sua saúde”, completou.
Cláudia Macedo, coordenadora da Coordenadoria de Alimentação Escolar (Codae) da Secretaria Municipal de Educação (SME), lembrou que a alimentação dos alunos da Rede Municipal já conta com alimentos orgânicos. “Além disso, a gente também inclui produtos que reduzem a quantidade de sódio, gordura e açúcar”, explicou.
O decreto é resultado do trabalho colaborativo entre a SME, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) e a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE), com a colaboração do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Comusan), do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) e de membros da sociedade civil organizada.
Da Agência PT de Notícias, com informações da Secretaria de Educação da Prefeitura de São Paulo