Leilões para concessão de portos começa dia 26

Um terminal portuário privado no Pará e três em Santos abrem rodada de leilões da segunda fase do Programa de Investimento em Logística (PIL 2)

O edital para leilão dos primeiros quatro terminais portuários da segunda fase do Programa de Investimentos em Logística (PIL 2), um no Pará e três em Santos, com investimentos de R$ 1,15 bilhão, será publicado ainda este mês, no dia 26.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (15) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão em nota veiculada pelo portal do governo na internet.

Com o lançamento do edital, governo Dilma Rousseff dá partida ao processo de concessão à iniciativa privada de empreendimentos nas áreas de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, com investimentos estimados em R$ 198,4 bilhões. E o interesse no sucesso do programa já chegou à África.

O empresário Issad Rebrab, da Argélia (país localizado às margens do Mar Mediterrâneo), dono da maior empresa argelina de importação de produtos agrícolas brasileiros, informou à ministra da Agricultura Kátia Abreu, na terça-feira (13), que vai investir no processamento de grãos e logística para escoamento da produção nacional no Pará.

O PIL 2 foi lançado por Dilma no dia 10 de junho e pretende atrair, só na área portuária, R$ 37,4 bilhões, além de R$ 66,1 bilhões em rodovias, R$ 86,4 bilhões em ferrovias e R$ 8,5 bilhões em aeroportos.

Em Santos, dois terminais (Macuco e Paquetá) serão destinados a cargas de celulose e, o terceiro (Ponta da Praia), a cargas de grãos. Um quarto terminal (Vila do Conde, no Pará), também vai operar com cargas de grãos.

A Lei dos Portos, de 2013, permite que terminais privados operem sem exigência de carga própria. De lá para cá, foram investidos mais de R$ 19 bilhões em terminais de uso privado (TUP’s). O prazo das concessões é de 25 anos.

Infraestrutura no Pará – A empresa de Assad Rebrab, a maior importadora argelina de produtos nacionais, concentra seus negócios no Brasil em commodities como açúcar, milho, óleo e farelo de soja. Segundo nota do Ministério da Agricultura, publicada nessa quarta-feira (14), ele se declarou interessado em discutir com o governo paraense projetos de infraestrutura.

À ministra Kátia Abreu ele disse que (a Cevital) “se comprometeria com o governo paraense a criar indústrias alimentícias em várias cidades do estado para gerar empregos e agregar valor à matéria-prima”, de acordo com reportagem publicada pela EBC.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da “Agência Brasil”

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