Ligue 180 registra mais de 4 milhões de atendimentos desde 2005

O serviço foi implementado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República com o objetivo de receber denúncias ou relatos de violência contra a mulher e orientar as mulheres sobre seus direitos e sobre a legislação vigente

A Central de Atendimento à Mulher, Ligue 180, já registrou mais de 4 milhões de atendimentos desde a sua criação, em 2005, informou a secretária nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves, nesta quinta-feira (29), durante programa “Brasil em Pauta”, que homenageou os 10 anos da Central.

O serviço foi implementado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) com o objetivo de receber denúncias ou relatos de violência contra a mulher, reclamações sobre os serviços da rede, orientar as mulheres sobre seus direitos e sobre a legislação vigente.

“Nós recebemos ligações 24 horas por dia. Efetivamente, é um atendimento que funciona em três dimensões: orientação, informação, denúncias e encaminhamentos para serviços especializados. De acordo com o relato, vamos responder às demandas”, disse.

Aparecida falou ainda sobre a abordagem da violência contra a mulher na mídia e no Enem.

“O aumento das denúncias tem sido positivo, precisamos investir em mudança de comportamento e cultura, com o objetivo de divulgar mais textos e programas que abordem o tema”, destacou.

Para ela, não podem ser consideradas normais músicas, filmes e novelas que evidenciam agressão contra a mulher, os negros, homossexuais e demais formas de violência.

Além da necessidade de educar às pessoas e ensinar que a agressão é crime, a secretária disse que é preciso conscientizar a sociedade para que as pessoas percam o medo de denunciar as agressões.

A secretária ressaltou que a Casa da Mulher Brasileira será construída em todas as capitais para dar acompanhamento às mulheres que sofrem agressões. Atualmente, a Casa da Mulher Brasileira já funciona no Distrito Federal e no Mato Grosso do Sul.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da “Agência Brasil”

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