Luiz Felipe Rodrigues da Silva: Compromisso na luta de classes

O estado democrático deve cumprir sua função social, servir a maioria de determinado povo, defende militante em artigo para a Tribuna de Debates

Rovena Rosa/Agência Brasil
Tribuna de Debates do PT

Centrais Sindicais (CUT, CTB, CSP, CGTB, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT) realizam ato Dia Nacional de Mobilização e Luta na Avenida Paulista

COMPROMISSO NA LUTA DE CLASSES E O CONTRADITÓRIO PÚBLICO

A concepção e a prática do estado democrático foram alcançadas e limitadas por diversos setores organizados e mobilizações pontuais da sociedade, na maioria das vezes alinhados ao interesse do capital e algumas vezes ao interesse humano.

Movimentos, instituições e autoridades políticas têm respaldo popular e emergem da confiança da maioria de determinada população, porém são absorvidos pelo capital financeiro de pequenos grupos sociais, servindo aos interesses desta elite na contramão dos interesses populares.

A disputa pelo poder financeiro tornou-se hegemônica na cultura global e compromete a humanidade por aprofundar contradições sociais através de políticas públicas direcionadas para o acúmulo irrestrito do capital .

Este delineamento político esclarece o campo social exibindo duas classes; aqueles que dominam o capital e aqueles explorados pelo capitalismo.

E também estabelece o papel conservador e parcial da linha divisória destas classes, o poder político. No exercício das posições de tomada de decisões, estão homens e mulheres convencidos das benesses alcançadas pelo acúmulo do capital mesmo diante da miséria da maioria dos povos, desta maneira sujeitando o poder político ao contraditório público.

O estado democrático deve cumprir sua função social, servir a maioria de determinado povo, e portanto precisa ser justo em reconhecer as demandas da condição humana e popular em detrimento do lucro financeiro obtido por pequenos setores da elite dominante.

MEIOS, VEÍCULOS E A PAUTA SOCIAL

O acesso ao conhecimento e a informação estão no centro da INDÚSTRIA DA COMUNICAÇÃO . São alvos de intensa disputa política na esfera pública, de altíssimos investimentos e rentabilidade para o setor privado.

O aprofundamento da revolução industrial, a consolidação do capitalismo sob a sociedade do saber estruturou a financeirização do conhecimento e a transformação da informação em mercadoria. O resultado é a falta de garantia da livre expressão, que é subjugada pelo lucro.

Diante da imensa capilaridade do setor privado, o poder público é conduzido a não regulamentar o meio social, fecha os olhos para a fiscalização efetiva e para a é tica nas comunicações .

A livre expressão individual e coletiva está contida neste cenário que possibilita episódios e expedientes de extrema contradição pública, dentre muitos o principal deles é a usurpação do poder judiciário pela elite do capital e seu oligopólio de comunicação massiva e de reprodução contínua de seus valores, lançados sobre a opinião pública de maneira hegemônica provocando PROFUNDA INJUSTIÇA SOCIAL.

A busca para consolidar a justiça social deve ser capaz de produzir, reproduzir e compartilhar conhecimentos e valores culturais de todos os povos e localidades rompendo assim com a visão unilateral da globalização. O globo pautado pela imposição hegemônica do grande capital impede a tolerância e a convivência entre povos de diferentes origens e etnias .

 

Luiz Felipe Rodrigues da Silva, motorista, simpatizante do PT de Paulínia – SP para a Tribuna de Debates do 6º Congresso. Saiba como participar.

ATENÇÃO: ideias e opiniões emitidas nos artigos da Tribuna de Debates do PT são de exclusiva responsabilidade dos autores, não representando oficialmente a visão do Partido dos Trabalhadores

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