Maria do Rosário: “Em 2018 todos os dias são dia 8 de março”

Deputada federal, autora da PEC que proíbe diferença de salários por questão de gênero, acredita que “é tempo de apoio mútuo entre as mulheres”

Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados

A deputada federal Maria do Rosário em pronunciamento na Câmara

Primeira mulher a comandar o Ministério dos Direitos Humanos e no quarto mandato parlamentar na Câmara, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) lembra que é tempo de apoio mútuo entre as mulheres e afirma que este ano todos os dias vão ter um pouquinho de 8 de março.

“Todas as vezes que uma mulher se posiciona e apoia a outra, todas as vezes que enfrenta a opressão contra quem quer que seja é 8 de março, todas as vezes que a gente se incomoda quando reduz políticas sociais, como tem acontecido desde o golpe de 2016, com impacto na vida de todos os brasileiros, mas sobretudo sentidas pelas mulheres é 8 de março”.

A deputada cita a data também quando se tenta destruir a Previdência, que pretendia retirar direitos e penalizar ainda mais as mulheres, já que a luta para conseguir a recolocação no mercado de trabalho é maior, ainda mais quando são mulheres da periferia e negras.

“Quando a violência toma conta, embrutece, massacra corpo e alma e toda a dimensão psicológica, a gente sabe dizer para as mulheres: vocês não precisam viver com violência, não precisam baixar a cabeça para quem quer que seja”.

É fundamental ainda, de acordo com a parlamentar, que as mulheres superem os medos. E destaca entre as prioridades no Parlamento para este ano a PEC 66/03, de sua autoria, que proíbe a diferença de salários e de exercício de função e de critério de admissão por motivo de discriminação por orientação e expressão sexual, etnia, crença religiosa, convicção política, condição física, psíquica ou mental.

Por PT na Câmara

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