Marina e tucanos: o abraço de afogados

Apesar da iminência de mais uma derrota eleitoral, a candidata do PSB à Presidência, não perde a pose. Ameaçada pelo crescimento do candidato do PSDB, Aécio Neves, que pode tomar-lhe…

Apesar da iminência de mais uma derrota eleitoral, a candidata do PSB à Presidência, não perde a pose. Ameaçada pelo crescimento do candidato do PSDB, Aécio Neves, que pode tomar-lhe o lugar numa eventual disputa de segundo turno, a ex-senadora afirma pretender liderar pessoalmente uma aproximação com os tucanos, segundo a Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (2).

Até aí nenhuma novidade. Mudar de posição já se tornou uma marca de Marina. Foi assim em relação a temas como alterações à Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), criminalização da homofobia e casamento homoafetivo, autonomia do Banco Central, transposição do rio São Francisco e o alinhamento com “velha política”, a exemplo do que ocorreu a partir de sua aliança com a família Bornhausen, em Santa Catarina.

Alterações radicais de discurso também foram notadas em relação ao agronegócio e à utilização de produtos transgênicos, temas que sempre abominou em sua trajetória.

Um pouco mais grave, há também a constatação da mentira em relação à CPMF. Em debate entre presidenciáveis na tevê, a candidata afirmou ter sido favorável à matéria no Congresso Nacional. Posteriormente, foi desmascarada por documentos do Senado, que comprovaram seus votos contrários à aprovação e à renovação da contribuição para a saúde.

Agora, para tentar refazer a aliança desprezada, Marina terá de correr atrás de tucanos, como Geraldo Alckmin, a quem negou apoio.

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Por Áureo Germano, da Agência PT de Notícias

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