Mercados mundiais revertem “segunda-negra”

Anúncio de medidas pelo governo chinês para melhorar o acesso ao dinheiro e baratear investimentos provoca efeito “estilingue” nas bolsas internacionais nesta terça (25)

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Bolsa de valores

Se a segunda-feira (24) foi considerada a “segunda-feira negra” dos mercados financeiros internacionais, devido à forte queda nos indicadores de mercado nas bolsas causada pela desaceleração econômica da segunda maior economia do mundo (a China), esta terça-feira (25) está um dia multicolorido, com ganhos para todos os gostos.

Estão em alta nas principais bolsas da Europa e da América ações como da Petrobras e o preço das commodities (minério e petróeo), numa reversão de todas as perdas que abalaram os investidores no dia anterior, de acordo com o primeiro boletim desta manhã (25) do portal financeiro Infomoney, na internet.

“Petróleo sobe quase 3% e minério avança após derrocada”, anuncia o boletim, que atribui a reviravolta às “medidas de estímulo à economia chinesa”, que caíram como um alívio para os operadores financeiros e de produtos primários (para transformação em combustíveis e aço, por exemplo).

O anúncio das medidas pelo governo comunista chinês saiu depois do fechamento das bolsas asiáticas, por volta das 6h (horário brasileiro). O anúncio do governo foi uma reação à queda de 7% no pregão da bolsa chinesa nessa terça-feira, que se encerrou antes da abertura da bolsa no Brasil, por exemplo.

O objetivo das medidas foi “conter a baixa dos mercados, com o corte na taxa de compulsório (bancário) e da taxa de empréstimos”. Ou seja, o governo da China “barateou” o acesso ao dinheiro, aumentando a moeda disponível em circulação no mercado e baixando os juros.

Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias

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