Na ONU, Damares Alves defende a vida “desde a concepção”

Na 40ª reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, ministra ignorou assassinato de Marielle Franco e debate sobre criminalização da homofobia

Damares Alves

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, mais uma vez ignorou a realidade das mulheres brasileiras e em seu discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU defendeu “o direito a vida desde a concepção”.

Damares já declarou diversas vezes que é contra a descriminalização do aborto e já chegou a propôr uma “bolsa estupro” para mulheres que engravidassem em decorrência de violência sexual.

No Brasil, ocorrem 1 milhão de abortos induzidos por ano e uma mulher morre a cada dois dias por consequência de procedimento inseguro, principalmente as mulheres pobres e negras, de acordo com um levantamento do Ministério da Saúde.

Caso Marielle

Apesar da ONU  já ter cobrado a investigação do assassinato de Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes, caso que aconteceu há quase um ano no Rio de Janeiro e que segue sem resposta, Damares nem sequer comentou sobre o assunto.

A ministra também ignorou o debate sobre a criminalização da homofobia, que está em julgamento no STF. O Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo, segundo levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB).

Da Redação da Secretaria Nacional de Mulheres do PT

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