Novo PAC: Educação é prioridade no governo Lula, reafirma Teresa Leitão

Com a implementação do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o  governo Lula vai investir R$ 45 bilhões em educação, ciência e tecnologia entre 2023 e 2026. Esse é um dos nove eixos que fazem parte do Novo PAC, lançado em agosto deste ano.

Em entrevista ao programa Jornal PT Brasil, exibido pela TvPT, que foi ao ar nesta quarta-feira (18), a senadora Tereza Leitão (PT-PE) reafirmou a posição do governo Lula de tratar a educação como prioridade, após os desastrosos quatro anos do governo anterior, responsável por um grande retrocesso no setor.

A senadora Tereza Leitão destacou a abrangência e os avanços que serão conquistados dentro do Novo PAC com relação ao eixo Educação, Ciência e Tecnologia.

“O PAC deste ano tomou como referência o primeiro PAC, que tinha obras estruturantes, de muito fôlego estrutural, mas que agora ampliou bastante o seu leque de presença em vários ministérios”, detalhou a senadora. “Educação, ciência e tecnologia foram espaços bem negados durante o governo Bolsonaro, quando tivemos cinco ministros da Educação, ciência e tecnologia era coisa que não existia no dicionário do governo passado”.

Para Leitão, “a retomada consegue conjugar esses setores porque nós temos um investimento grande na educação básica, que irá destinar 36,7 bilhões nos primeiros anos em ensino básico, técnico e ensino superior. E na educação básica, a tônica são as obras inacabadas, que são mais de 3 mil, a construção de seis mil creches e ampliação das escolas em tempo integral”.

Confira a íntegra do programa Jornal PT Brasil desta quarta-feira (18)

Conectividade e transporte escolar

A senadora Tereza Leitão, que também coordena o Setorial Nacional de Educação do PT, abordou na entrevista os investimentos que serão feitos para levar internet de qualidade às escolas pelo país, com prioridade para a região Nordeste.

“Além das estruturas, o programa Conectividade também vai levar internet de boa qualidade, banda larga, para muitas escolas e o investimento maior é no Nordeste. Nós detectamos isso por ocasião da pandemia, com o afastamento necessário, as escolas passaram a funcionar com as chamadas aulas remotas, quando as o estado, os professores e as professoras, principalmente, se desdobraram para manter minimamente o vínculo com a escola, o vínculo afetivo”.

“E o que foi que a gente verificou nesse período?”, indagou. “A falta de internet nas escolas, até mesmo para os próprios professores, debilidade de equipamentos quando nem os alunos e os próprios professores tinham todos os equipamentos necessários, além da falta de cobertura de rede. Então, nós estamos com essa política de uma transição digital necessária. Fora isso, ainda tem um aporte de recursos muito significativo para o transporte escolar”, destacou a senadora.

Investimentos no ensino superior

A parlamentar petista falou sobre os investimentos que serão feitos com relação ao ensino superior dentro do eixo Educação, Ciência e Tecnologia do Novo PAC. São R$ 4,5 bilhões, que serão destinados entre 2023 e 2026 para investimentos em educação superior.

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“Nós aprovamos na segunda-feira (16), na Comissão de Educação do Senado, o pacto por dentro do PAC de toda essa retomada de reconstrução das obras paradas que está dentro do programa geral”, explicou a parlamentar. “É um PAC que vai, dentro da educação básica, se dedicar também aos institutos federais de educação, com a ampliação de vários campi em municípios que ainda não têm a educação técnica e tecnológica”.

“E ainda tem uma perna ligada às melhorias dos hospitais universitários (que são responsáveis por 70% dos atendimentos do SUS). Então, isso dá uma cobertura a toda a área da educação, inclusive com a ampliação também dos campi no ensino superior. É um programa que trata a educação como ela deve ser tratada, como prioridade, com investimentos duradouros, com reestruturação e com política de qualidade”, complementou.

“Tem alguns campi que precisam ser construídos, outros com a ampliação de cursos e logo no início do governo havia um déficit de custeio mesmo, universidades e institutos federais estavam em colapso com o risco de até fechar o ano sem conseguir fazer o pagamento de suas contas”, lembrou a senadora.

Ela informou ainda que estão incluídas neste Novo PAC as áreas de ciência e tecnologia, abandonadas no governo passado, que investirá na modernização de laboratórios e na construção de novos centros de pesquisa, além da aquisição de equipamentos que possam acompanhar a celeridade da ciência e da tecnologia. “Nós temos excelentes universidades públicas brasileiras que despontam em primeiro, segundo lugar, no ranking, e são reconhecidas no mundo”, emendou.

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Da Redação