Número de mortes já supera o de nascimentos na Região Sudeste

Mesma situação deve ser registrada em todo o país. Miguel Nicolelis afirma que dados evidenciam a necessidade da adoção de medidas como o lockdown

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Presidente genocida

Jair Bolsonaro já disse e repetiu que sua especialidade é matar. Na Presidência, não deixou dúvidas disso. Sua incompetência e desumanidade na condução do enfrentamento à pandemia de Covid-19 fez com que o Brasil chegasse a uma situação inédita na história: pela primeira vez há risco de o número de mortes no país superar o de nascimentos.

A situação já é realidade no Sudeste. Segundo o G1, na região, os óbitos superaram os nascimentos na primeira semana de abril, de acordo com dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais disponibilizados no Portal da Transparência. “Foram 13.998 registros de nascimentos de 1º a 8 de abril na Região Sudeste, contra 15.967 registros de óbitos no mesmo período”, informa o site.

A tendência é que o mesmo ocorra em todo o país. Pesquisadores que estudam a população brasileira dizem que abril pode ficar marcado por esse fato inédito, sendo que a previsão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) era de que isso só acontecesse em 2047.

Lockdown é necessário

Em entrevista ao Jornal da Globo, o neurocientista Miguel Nicolelis, professor da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, alertou que os óbitos no Brasil caminham para ser o dobro do que eram antes da pandemia e reforçou a necessidade de um lockdown nacional.

“Dados preliminares mostram que passamos de 174 mil óbitos por todas as causas em 30 dias no país. Tudo leva a crer que podemos passar de 200 mil, 220 mil óbitos mensais no Brasil, o que seria mais que o dobro da média de óbitos mensais antes da pandemia. Por isso que eu e boa parte da comunidade científica brasileira temos recomendado medidas rígidas de lockdown nacional, bloqueio de fluxo de pessoas, vacinação aumentada e uma coordenação nacionalda pandemia”, disse o cientista.

Da Redação, com informações de G1 e Jornal da Globo

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