Olimpíadas Rio 2016: Dilma garante “festa monumental”

Em encontro com David Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido, Dilma Rousseff destaca meta para as Olimpíadas 2016, demonstra interesse em ampliar relações com Reino Unido e menciona avanços do Brasil em relação a mudanças do clima

Durante encontro bilateral com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, nesta quarta-feira (10), a presidenta Dilma Rousseff agradeceu ao premiê britânico pela cooperação que o país deu ao Brasil para a organização dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e garantiu que o evento do ano que vem será uma “festa monumental”.

“O Brasil está com tudo bastante adiantado em tempo, e nós pretendemos fazer uma festa monumental. O senhor me permita dizer que a nossa meta, e toda a meta de quem recebe as Olimpíadas, é fazer mais e melhor”, declarou a presidenta.

“A nossa meta e todas as metas de quem recebe as Olimpíadas é fazer mais e melhor. Essa é a nossa meta”, finalizou.

Dilma está em Bruxelas, na na Bélgica, para participar da  2ª Cúpula entre a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia (UE).

A presidenta reforçou o interesse brasileiro em ampliar as relações com o Reino Unido, e aproveitou para defender um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia.

“É importante para nós trabalharmos juntos, tanto reforçando nossos vínculos bilaterais como fazendo nossos acordos no âmbito do Mercosul e da União Europeia”, afirmou.

O Programa Ciência sem Fronteira foi destacado por Dilma Rousseff, que enfatizou que o Reino Unido é um dos destinos mais procurados pelos estudantes brasileiros. A presidenta reforçou ainda a necessidade de fortalecer o intercâmbio.

“Nossos estudantes têm procurado bastante as universidades inglesas pela sua qualidade. Acho que a nossa cooperação na área de ciência, tecnologia e inovação é estratégica”, destacou.

A questão da mudança do clima também foi abordada pela presidenta que pediu a criação de um fundo internacional para ajudar os países em desenvolvimento a financiar a adaptação para uma economia menos poluente.

“Isso vai exigir, então, um fundo que, pela sugestão que se apresenta, monta em torno de 100 bilhões, alguns dizem euros, outros dizem dólares. Mas, o fato é que é necessário esse fundo” disse.

De acordo com Dilma, o Brasil está à frente dos outros países em relação às metas de emissão de carbono. A presidenta acredita que o país está em situação bastante vantajosa à Conferência do Clima de Paris (COP-21), que será realizada de 30 de novembro a 11 de dezembro, em Paris.

“Lá atrás, quando ninguém definiu metas voluntárias (para a redução das emissões de carbono), em 2009, durante a COP15, em Copenhague, nós definimos uma meta de um mínimo de 36%. Dessa meta, agora, em 2015, nós já cumprimos 72% ”, comemorou a presidenta.

Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias

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