Parlasul repudia interferência na autonomia das universidades

A liberdade de cátedra e a autonomia didático-científica das universidades são princípios basilares dos estados democráticos

Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Esporte do Parlamento do Mercosul

A Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Esporte do Parlamento do Mercosul aprovou, nesta segunda-feira (12), uma moção de repúdio contra as declarações do ministro da Educação, Mendonça Filho, que criticou publicamente a oferta da disciplina “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, no curso de Ciência Política da Universidade de Brasília. A moção foi sugerida pela senadora Fátima Bezerra (PT-RN).

Na nota, os parlamentares repudiam qualquer tentativa de violação da autonomia universitária.

“A liberdade de cátedra e a autonomia didático-científica das universidades são princípios basilares dos estados democráticos. Declaramos apoio irrestrito aos estudantes, docentes, pesquisadores, cientistas e intelectuais brasileiros, que desencadearam uma intensa mobilização em defesa das universidades públicas”, defenderam.

Os parlamentares destacaram ainda que as universidades públicas brasileiras cumprem um papel decisivo para o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico do Brasil, do Mercosul e da América Latina.

“A rede federal de ensino superior público vivenciou um importante processo de expansão no Brasil, com a criação de 18 novas universidades federais, dentre as quais se destaca a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)”, lembram.

Por PT no Senado

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