Partidos pedem federalização da investigação sobre assassinato de Marcelo
“Um crime político não pode ser tratado como briga de vizinhos”, argumenta a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann
Publicado em
Lideranças fazem um minuto de silêncio em homenagem a Marcelo Arruda
Os partidos que integram o movimento Vamos Juntos pelo Brasil decidiram entrar, nesta segunda-feira (11), com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pedir a federalização da investigação sobre o assassinato de Marcelo Arruda. O tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu foi barbaramente morto na própria festa de aniversário no sábado (9) por um bolsonarista incomodado com a temática da festa de apoio ao ex-presidente Lula.
Os presidentes dos partidos repudiaram a violência política e defenderam ampla mobilização de instituições e partidos comprometidos com a democracia em favor e contra a escalada da violência de forma a garantir uma disputa civilizada na campanha política. Os dirigentes também fizeram um minuto de silêncio em memória de Marcelo.
“Um crime político não pode ser tratado como briga de vizinhos”, argumentou a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
Hoje homenageamos Marcelo Arruda antes da reunião do movimento Vamos Juntos Pelo Brasil. #EquipeLula
?️: @ricardostuckert pic.twitter.com/IFoQX8I4yK
— Lula (@LulaOficial) July 11, 2022
LEIA MAIS: A covardia e o cinismo de Bolsonaro diante do assassinato de Marcelo Arruda
Em fala de abertura, a dirigente do PT, que foi ao velório de Arruda no domingo, dedicou o encontro a ele e destacou a importância da união de todos em defesa da democracia e da estabilidade política durante o processo eleitoral.
“Temos que combater essa prática que está vindo no Brasil nos últimos anos de colocar o ódio como instrumento político. Infelizmente, temos no Brasil um movimento que prega isso e que é sustentado pelo presidente da República atual”, afirmou, acrescentando também que o caso de Foz de Iguaçu não é isolado e faz parte de processo que se instalou na política que é o ódio como instrumento político.
Da Redação, com informações de lula.com.br
