PT é pioneiro na luta por maior participação das mulheres na política

Primeiro partido a adotar cotas para mulheres, PT tem a maior bancada feminina na Câmara Federal e ampliou em 25% o número de vereadoras eleitas em 2020

Elisa Elsie/Gov-RN

Fátima Bezerra, governadora do Rio Grande do Norte

Único partido com duas governadoras estaduais em exercício no país, o PT tem sido vanguarda na luta pela igualdade de gênero e maior representação das mulheres na política. Por meio do projeto Elas Por Elas, da Secretaria Nacional de Mulheres do PT, o partido elegeu a maior bancada feminina da Câmara Federal nas últimas eleições nacionais, com dez deputadas federais.

“Quando o PT atravessou o período mais turbulento de sua história recente, as petistas não se furtaram de ir às ruas colocar suas vozes, seus corpos e seus corações para defender o projeto político que nos une. O resultado está nas urnas, nas ruas e nas pré-candidaturas”, acentua Anne Moura, secretária nacional de mulheres do PT.

Em 2020, o PT foi o partido do campo progressista que mais elegeu mulheres — outro resultado exitoso do projeto Elas Por Elas. Com 569 eleitas para o legislativo municipal: o PT liderou o ranking que foi seguido pelo PDT (507), PSB (411), PC do B com 122 vereadoras e PSOL com 31 eleitas em todo país.

À época, com mais de dez mil candidatas, o PT ampliou o número de eleitas em mais de 20%, saindo de 519 eleitas (entre vereadoras, prefeitas e vices) em 2016 para 647 eleitas em 2020.

No campo progressista, o PT também esteve à frente no ranking de vereadoras eleitas e elegeu o maior número de negras e jovens em todo país, demonstrando que está conectado com as transformações e os anseios da sociedade brasileira. Foram 267 vereadoras negras eleitas  e a proporção entre negras e brancas chegou a quase 50%, representando equilíbrio e a luta também interna por igualdade racial, reflexo da realidade da sociedade brasileira. Em outros recortes, o PT elegeu 53 jovens, 158 mulheres entre 30 e 39 anos, e 21 LBTQIA+.

 “A nossa história por maior representatividade não começou agora, está nas nossas raízes e tem as mãos de muitas mulheres antes de nós. Ter sido o partido a eleger a primeira presidenta da história do país não foi uma casualidade, mas fruto de muita luta, organização e resistência”, explicou Anne.

O PT foi o primeiro partido a aprovar cota de gênero para cargos de direção nas instâncias partidárias, antes mesmo de existir cotas para mulheres na legislação nacional. Uma conquista alcançada por meio de muita mobilização, união e debate das mulheres petistas, em um momento que o país fervia com o processo constitucional.

Além do legado de Dilma Rousseff, como primeira presidenta da história, demarcando a participação das mulheres no Executivo, também temos atualmente as únicas duas governadoras em exercício no país. A governadora eleita pelo Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra; e no Piauí, temos a Regina Sousa que foi eleita como vice-governadora e assumiu o cargo recentemente.

“Importante ressaltar que não se trata apenas de eleger mulheres, mas de eleger mulheres comprometidas com um projeto de país; e de garantir estrutura e acompanhamento para que elas possam legislar e governar de forma plena. Para isso, o projeto Elas Por Elas tem sido fundamental na consolidação da nossa democracia interna e externa”, reforçou Anne.

Projeto Elas Por Elas

O Elas por Elas é um projeto desenvolvido pela Secretaria Nacional de Mulheres do PT com o intuito de impulsionar a participação de mulheres na política e construir uma plataforma feminista para o Brasil.

Atualmente, no Brasil, as mulheres representam mais da metade da população brasileira. Porém a Câmara Federal (ainda chamada de “dos Deputados”, no masculino) possui apenas 15% de mulheres; e o Senado Federal, 12%. Em âmbito municipal, 900 cidades não tiveram sequer uma vereadora eleita nas eleições de 2020.

O Elas por Elas atua para transformar esse cenário em que sobressai a disparidade de gênero, com suporte para que esse despertar das mulheres seja canalizado para a luta por uma sociedade mais justa e democrática.

Ana Clara Ferrari, Agência Todas

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