PT Solidário e Comitês de Luta integrados contra pobreza menstrual

No mês de luta das mulheres, a solidariedade une no próximo sábado, dia 19, o PT Solidário e os Comitês Populares de Luta em uma ação nacional para o enfrentamento à pobreza menstrual no Brasil.

As mulheres, meninas e todas as pessoas que menstruam têm enfrentado falta de acesso a produtos básicos para manter uma boa higiene no período da menstruação.

A pobreza menstrual não se restringe à falta de dinheiro para comprar absorventes, mas também à ausência ou precariedade de infraestrutura no ambiente onde vivem, como banheiros, água e saneamento.

Despreocupado com a dignidade da saúde menstrual, Bolsonaro tentou derrubar o Projeto de Lei 4968/2019, da deputada Marília Arraes (PT/PE). A proposta petista prevê a distribuição gratuita de absorventes higiênicos a estudantes, presidiárias e mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Na semana passada, o Congresso Nacional conseguiu derrotar Bolsonaro a favor da dignidade menstrual feminina. Com a maioria dos votos de deputados e senadores, o veto 59 contra a distribuição gratuita de absorventes para mulheres em situação de vulnerabilidade social foi derrubado.

A autora do Projeto de Lei 4968/2019, deputada Marília Arraes (PT/PE), celebrou a vitória com a maioria dos votos de parlamentares das duas casas legislativas.

Mesmo com a vitória, até que os trâmites legislativos se completem, o Partido dos Trabalhadores (PT) quer ajudar as brasileiras que lutam por dignidade e vivem em situação de vulnerabilidade.

Agenda solidária permanente

Desde o início da pandemia, o PT organizou ações de solidariedade como parte de uma agenda permanente de enfrentamento à fome e à miséria.

Nesse mês de março das mulheres, as ações têm o objetivo de arrecadar absorventes e itens de higiene para mulheres e pessoas que menstruam em situação de vulnerabilidade social.

A ideia é que todos os pontos de coleta que já recebem doações do PT Solidário também recebam as doações de absorventes e itens de higiene, e que os Comitês de Luta também disponibilizem locais como ponto de coleta e/ou contato para que sejam recolhidas as doações.

A ação é pública e envolve os participantes dos Comitês de Luta, dirigentes, lideranças do PT e dos movimentos sociais.

Veja a mensagem da coordenadora nacional do PT Solidário, Camila Moreno:

Como organizar sua ação de solidariedade

• Todos os Comitês de Luta, Diretórios Municipais e Estaduais do PT devem participar. Há várias formas de organizar a coleta e a distribuição do material arrecadado. Quanto mais pontos de recolhimento/doação forem organizados por todo país, mais nossa campanha de enfrentamento à pobreza menstrual terá força.
• Dialogar com entidades feministas, associações de bairro que tenham trabalho com as mulheres pode ser uma excelente forma de ampliar a rede da nossa atuação e organizar a ação de solidariedade.
• É importante que no momento de distribuição, seja feito um debate, um diálogo, sobre o que é a pobreza menstrual, quem são as mulheres em situação de vulnerabilidade e porque lutamos por dignidade menstrual. É importante lembrar que o Projeto de Lei que impulsionou essa luta no Brasil, é de autoria da Deputada Federal Marília Arraes, do PT e que Bolsonaro primeiramente vetou o projeto aprovado na Câmara dos Deputados.
• Os Comitês que queiram que seus pontos de coleta e/ou contatos sejam divulgados no site do PT devem enviá-los para o: ptsolidario@pt.org.br
• Devemos potencializar a campanha nas redes sociais. Dar divulgação à mobilização, aos pontos de coleta e ao dia da distribuição. Usar as hashtags #PTSolidario #DignidadeMenstrualJa também é importante.
• Sugerimos que as doações priorizem as ocupações urbanas e rurais, mulheres em vulnerabilidade social, quilombolas, indígenas, mulheres em situação de rua e LGBTs em vulnerabilidade social.
• Pedimos que enviem vídeos, fotos, das ações municipais, dos pontos de coleta para ptsolidario@pt.org.br

Com muita solidariedade, seguiremos na luta por dignidade menstrual, no enfrentamento ao machismo e pelo fim desse Governo misógino de Bolsonaro!

Da Redação