Revista internacional reconhece o Bolsa Família como ‘revolucionário’

“O Bolsa Família foi a primeira vez que um presidente brasileiro (Lula) realmente colocou o combate à pobreza e à desigualdade no centro da sua agenda”, diz a edição de Janeiro e Fevereiro de 2016 da revista “Foreing Affairs”

O Bolsa Família conquistou um importante reconhecimento internacional na edição de Janeiro e Fevereiro de 2016 da Foreing Affairs, mais respeitada publicação sobre relações internacionais.

No artigo “A Importante Descoberta Brasileira Antipobreza – O Sucesso Surpreendente do Bolsa Família », a revista norte-americana define o programa como “um esforço de combate à pobreza revolucionário em seu tamanho, ambição e desenho” e reconhece a iniciativa como exemplo a ser seguido por outros países.

“Há não muito tempo, a ideia de que o Brasil pudesse ter algo a ensinar ao mundo sobre redução da desigualdade poderia soar como uma piada”, afirma o editor Jonathan Tepperman.

“O Bolsa Família foi a primeira vez que um presidente brasileiro (Lula) realmente colocou o combate à pobreza e à desigualdade no centro da sua agenda”, acrescenta.

A reportagem destaca ainda o impacto da transferência de renda em momentos de crise. “O Bolsa Família também provou ser um importante colchão de garantia de direitos quando o crescimento do país desacelerou nos últimos anos. A economia do país pode estar sofrendo hoje, mas graças à proteção garantida pelo Bolsa Família, a população não sofre da mesma forma que sofreu em crises anteriores”, explica.

Ressalta também que a melhor prova do sucesso do programa é o fato de que, desde sua criação, 63 nações já vieram ao país para conhecê-lo.

“Poucos estudos acadêmicos (que posteriormente seriam confirmados por diversas outras pesquisas) começavam a confirmar o que Lula, que desdenhava os estudiosos, já sabia: as pessoas que melhor sabiam o que os pobres realmente necessitavam eram os próprios pobres. Quando tinham uma oportunidade, as famílias mais pobres não as desperdiçavam. E a maioria gastou o dinheiro racionalmente – especialmente quando o dinheiro era pago às mães, não aos pais, como é no Bolsa Família”, conclui.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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