UJS convoca para mobilização em defesa de Lula em Porto Alegre

União da Juventude Socialista vai transferir em janeiro sua sede para Porto Alegre a fim de ampliar a mobilização em torno da defesa da democracia

Divulgação UJS

Um chamado democrático à juventude brasileira: todos e todas a Porto Alegre, em defesa de Lula, da legalidade e da democracia!

A executiva nacional da União da Juventude Socialista (UJS) se dirige à sua militância para fazer um chamado democrático à juventude brasileira: construirmos juntos/as uma grande mobilização para a denúncia da nova fase da odiosa campanha que visa condenar sem provas Luiz Inácio Lula da Silva.

O julgamento em segunda instância do processo movido contra Lula pela chamada “Operação Lava Jato”, no Tribunal Regional Federal da 4ª região de Porto Alegre (TRF 4), marcará no dia 24 de janeiro de 2018 o próximo capítulo dessa batalha.

Não é de hoje que o povo brasileiro toma conhecimento da seletividade e da parcialidade da Justiça em nosso país. Grande parte dos membros do Poder Judiciário recebe salários muito acima do teto do funcionalismo público, desfruta de benesses e de privilégios inalcançáveis para a maior parte da população e não presta conta de seu trabalho. São anos e anos de morosidade, de arbitrariedades, de ilegalidades e injustiças cometidas especialmente contra a parcela mais pobre da população. Agora, pretendem condenar sem provas Lula e impedi-lo de concorrer às eleições presidenciais de 2018.

O julgamento previsto para o dia 24 de janeiro no TRF-4 é a continuação de um processo viciado e ilegal. Um juiz de primeira instância condenou sem provas um ex-presidente da República, com o objetivo de persegui-lo politicamente e de impedi-lo de disputar livremente as eleições.

As forças que se uniram para promover o golpe que cassou Dilma e os seus 54 milhões de votos voltam a se unir para condenar injustamente Lula. Atacam a democracia com ameaças de mudança no sistema de governo para o semi-parlamentarismo, avançando na retirada de direitos sociais com o fim da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), da aposentadoria e no desmonte das instituições públicas responsáveis por promover o desenvolvimento nacional. Para isso, se apropriaram da justa luta e do anseio popular pelo combate contra a corrupção, utilizando o aparato do Poder Judiciário, da Policia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) para darem sequência a uma odiosa campanha de perseguição política e de retrocessos democráticos e sociais.

O objetivo é o de promover uma verdadeira caça às bruxas para implementar o projeto com o qual estão comprometidos: o enfraquecimento do Estado, a retirada dos direitos dos trabalhadores/as e a privatização de empresas brasileiras como a Petrobrás, a Eletrobrás e o Banco do Brasil.

Dessa maneira, os agentes do Estado de exceção tentam sufocar a democracia e a pluralidade de ideias no debate público para eliminar os obstáculos políticos e assim efetuar sua agenda. Ao lado da retirada de Lula do pleito de 2018 por meio de sua condenação está o ataque às instituições fundamentais para o desenvolvimento do país e da democracia.

A história do Brasil é farta em exemplos de líderes políticos que sofreram perseguições implacáveis quando comprometidos em fortalecer a soberania nacional e promover direitos do povo. Foi assim com Luis Carlos Prestes, Getulio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart e é assim, hoje, com Lula. Os principais agentes dessa perseguição, ontem e hoje, são setores da elite brasileira aliados a interesses estrangeiros, que querem promover uma nova colonização do nosso país.

A cidade de Porto Alegre já foi palco de importantes lutas democráticas. Em 1961 sediou a grande mobilização popular da “Campanha pela Legalidade”, ação decisiva para garantir a posse de João Goulart, então vice-presidente, após a renúncia de Jânio Quadros. A capital gaúcha se tornou, através do Fórum Social Mundial (FSM), símbolo internacional das lutas contra as injustiças e pela construção de um novo mundo possível, ao engajar os povos do planeta na defesa da democracia e no combate à desigualdade social.

Por isso, a UJS transferirá em janeiro sua sede para Porto Alegre. Vamos transformá-la mais uma vez na sede mundial da luta pela democracia e pela justiça social por meio da mobilização do povo e da juventude, da união dos movimentos que compõem a Frente Brasil Popular, da presença de centenas de intelectuais, artistas e da pré-candidata à presidência da república Manuela D’ávila.

 

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Por UJS

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