Vagner: “Prenderam Lula para não revogar a reforma trabalhista”

Presidente da CUT, Vagner Freitas, participa da vigília no acampamento Lula Livre e convoca trabalhadores para mobilização

Reprodução

Vagner Freitas, diretor nacional da CUT, chega ao acampamento

No ato desta terça-feira (10) no acampamento Lula Livre, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, convocou o povo a tomar as ruas em defesa de Lula. Também estiveram presentes dirigentes do PT, como o secretário nacional de Comunicação, Carlos Árabe, o sociólogo Emir Sader e diversos representantes dos movimentos sindicais do Uruguai e representantes do partido de Pepe Mujica, Frente Ampla.

Desde sábado (7), quando Lula chegou a Curitiba (PR), centenas de pessoas estão acampadas em defesa do ex-presidente e denunciando o caráter arbitrário, golpista e ilegal da condenação. Movimentos sociais, partidos da esquerda e lideranças internacionais se revezam em atos que estão sendo divulgados em todo o mundo para mostrar a indignação do povo brasileiro com o fato.

No ato da manhã desta terça-feira (10), o dirigente da CUT declarou: “Lula só está preso político porque só ele pode interferir na política brasileira. Temos denunciar que Lula é a campanha salarial, Lula é a defesa do trabalhador, Lula é quem vai revogar a reforma trabalhista. Com Lula nossa previdência não será entregue ao capital”.

Freitas defendeu que cada movimento social, sindical mobilize as pessoas para que participem da vigília em Curitiba e fortaleça o movimento nacional nos estados.

O secretário nacional de Comunicação do PT, Carlos Árabe,  falou sobre a importância de manter a mobilização para garantir a liberdade do ex-presidente e destacou a presença dos companheiros uruguaios enviados por Pepe Mujica.

“Temos que fazer manter essa mobilização até que ele saia e fique conosco. Ele vai se apresentar no dia 15 de agosto como nosso candidato e vai vencer os dois turnos. Só Lula pode acabar com esse golpe”.

Ditadura do Judiciário

O sociólogo Emir Sader falou sobre a importância de denunciar a ditadura do Judiciário e as ilegalidades do processo e da condenação do ex-presidente. “Os que deveriam cuidar da democracia (Justiça) se tornaram chacais. Nosso papel é trazer aqueles que estão apáticos para a reação e como tudo isso também transforma a vida deles. Agora Moro quer impedir que os governadores, que Mujica visitem Lula. Precisamos denunciar essas arbitrariedades e continuar a pressão política”.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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