13º Encontro Nacional levanta o PT para reconstruir o Brasil pelas mãos das mulheres

Primeiro dia do Encontro reúne quase 2 mil delegadas de todas as regiões do país para enfrentar o fascismo e o autoritarismo

Já começa sendo um marco: é o maior Encontro Nacional de Mulheres da história do PT. São quase 2 mil delegadas reunidas para fortalecer a organização das mulheres dentro do partido e pautar a agenda feminista para todo país.

Com a participação presencial de Gleisi Hoffmann, presidenta do PT; Sonia Braga, Secretaria Nacional de Organização; Camila Moreno, da Executiva Nacional do PT; Vivian Farias, vice-presidenta da Fundação Perseu Abramo; e Anne Moura, secretária nacional de mulheres,  a abertura política, no primeiro dia do Encontro Nacional de Mulheres do PT, sintetizou os principais desafios que estão colocados para as trabalhadoras brasileiras.

“A paixão nos move e nos faz sonhar. Essa diversidade que tem no partido mostra o quanto nós estamos contribuindo para o processo de reconstrução do Brasil”, afirmou Sonia Braga.

A campanha de filiação, encampada pelas mulheres do PT, foi um dos exemplos citados das estratégias utilizadas pelas petistas para ampliar a participação política das mulheres e fortalecer a mobilização contra o governo Bolsonaro.

A extrema direita utiliza o autoritarismo, o preconceito e a violência como armas para silenciar e deter pelo medo a reação da sociedade. “Realizar o maior Encontro de Mulheres da nossa história em um momento tão difícil para o país resume bem a força do PT e a centralidade das mulheres para reconstruir o país e a democracia”, ressaltou Anne Moura.

Coletivo Nacional de Mulheres do PT 2018 – 2021

Em marcha. Em frente.

A Secretaria Nacional de Mulheres do PT é fundamental para a democracia partidária. Segundo Gleisi Hoffman, o projeto Elas Por Elas foi marcante para ampliar a participação das mulheres na política. Atualmente, os principais cargos de direção nacional do PT são ocupados por mulheres: presidência e as secretarias nacionais de organização, finanças, formação, movimentos populares e mobilização. No cenário brasileiro, as petistas são a maior bancada federal, e o partido com maior quantidade deputadas estaduais, e o único que elegeu uma governadora em 2020.

“Isso não é pouca coisa, é parte de uma luta que as mulheres vem fazendo historicamente. Com muita insistência, enfrentamentos e debates — que se refletem nas ações que o partido faz a favor daqueles que mais precisam”, resumiu a presidenta.

Ao longo da abertura, Mariana Janeiro, secretária nacional de mobilização,  e candidata à secretária de mulheres, salientou a importância de disputar os espaços para aprofundar e qualificar sobre o debate do feminismo que a gente quer no PT. “Um encontro potente. É isso que esperamos e já temos”, afirmou.

Encontro é debate e democracia

Após a abertura política, as chapas apresentaram e defenderam as respectivas teses “Feminismo é no Plural”, “Feministas na luta para derrotar o fascismo”, “Feminismo para tempos de guerra”. As participantes votaram, por meio de enquete, e a tese vencedora foi “Feminismo é no plural”, com 557 votos.

Amanhã, começa às 9h com defesa das chapas e das candidatas e abertura das salas de debate via plataforma Zoom. A partir das 10h, começa a votação eletrônica para eleger a Secretária Nacional de Mulheres do PT.  Temos um dia inteiro de debate sobre os desafios e as propostas que as mulheres do PT têm para as trabalhadoras de todo país, na luta por direitos, em defesa da vida com dignidade, com vacina no braço e comida no prato.

Para acompanhar e conferir como faz para participar da votação, acesse aqui

Ana Clara Ferrari, Agência Todas

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