59º Congresso da UNE chega ao fim e elege nova diretoria

Durante cinco dias, 15 mil jovens participaram do maior encontro político de estudantes do país. Juventude do PT volta para a mesa diretora com o Coletivo ParaTodos

Ricardo Stuckert

59º Congresso da UNE chega ao fim e elege nova diretoria. Foto: Ricardo Stuckert

O 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (Conune) encerrou as atividades do maior encontro político da juventude brasileira neste domingo (16) e elegeu a nova diretoria.

Eleita com 74,27% dos votos, a nova presidente da UNE é Manuella Mirella, do PCdoB, ex-diretora de comunicação da entidade. De volta à mesa diretora, a juventude do PT também foi eleita com o Coletivo Paratodos para a Secretaria Geral.

Com a participação de 15 mil estudantes de todo o país, a secretária Nacional da Juventude do PT, Nádia Garcia, destaca o Conune como sendo o maior da história da entidade e comemora a adesão dos jovens petistas, que reuniram a maior bancada dos últimos 20 anos de congresso.

“Esse congresso da UNE foi histórico. Foi o maior da história da União Nacional dos Estudantes. A juventude do PT fez uma defesa, segurou levar a sua maior bancada das últimas duas décadas. É um espaço que não ocupamos há mais de quatro anos e isso nos enche de orgulho”, frisa Garcia, ao fazer um balanço do evento.

Ouça a secretária Nacional da Juventude do PT:

Carta de reivindicações

Uma carta de reivindicações do movimento estudantil brasileiro foi entregue ao presidente Lula. No documento, os estudantes citam a resistência de um dos períodos mais difíceis da história do país contra o bolsonarismo e contra a democracia.

A juventude também comemora a presença de Lula, que participou da abertura do Conune e convocou os estudantes para defender a democracia brasileira .

“Sua presença, presidente, é a demonstração concreta de que a luta dos estudantes na defesa da democracia deu certo, que derrotamos o projeto que pretendia combater nossas liberdades democráticas, sabendo que ainda temos muitos desafios, na reconstrução do Brasil e na união das brasileiras e brasileiros e no combate à extrema-direita, à desinformação e ao ódio propagado por aqueles que não querem ver nosso povo de pé e feliz”, diz um trecho da carta.

O texto fala ainda sobre os desafios do ensino no país, defensor da universidade livre de LGBTFobia; a revogação do Ensino Médio; as novas formas de ensino; o Plano Nacional da Educação (PNE) e Sistema Nacional de Educação; a segurança e os direitos da mulher; o combate aos juros altos e a promoção de uma política de financiamento estudantil.

Leia a carta na íntegra aqui.

Da Redação

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