Juristas pela democracia promovem ato em defesa da vida
Manifestação acontece nesta quarta-feira, 17h, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. “Em defesa da vida, da democracia e da Constituição”, o ato é organizado pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), Advogados pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC) e pelos Advogados Públicos pela Democracia (APD).
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A denúncia dos frequentes ataques à democracia brasileira, da apologia à truculência da ditadura civil-militar e do negacionismo à pandemia do coronavírus e suas consequências mobiliza juristas do país em ato em frente ao Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira, 17h.
A manifestação “em defesa da vida, da democracia e da Constituição” é organizada pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), Advogados pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC) e pelos Advogados Públicos pela Democracia (APD).
“Já perdemos mais de 12 mil vidas e nossa democracia respira por aparelhos. Realizamo este ato, no momento em que o país e o mundo passam pelo maior desafio da nossa geração, para exigir respeito à Constituição, à democracia e aos direitos humanos, prioritariamente, ao elementar direito à vida”, alerta Maria Clara Loula, professora de direito e diretora da Associação de Advogadas e Advogados Públicos para a Democracia.
Na condição de juristas, e defensores dos direitos humanos e da democracia, os organizadores afirmam que “chegou a hora de demonstrarmos nossa indignação! Basta! Os ataques à Democracia e à vida nos impelem ao ato em Defesa da Vida, da Democracia e da Constituição. De acordo com os representantes das entidades, “será um ato presencial e silencioso, em respeito ao nosso luto, e que apoie e cobre do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional a efetiva atuação que lhes compete nesse grave momento”.
Os organizadores recomendam que os manifestantes compareçam de preto, levem uma vela e um exemplar da Constituição Federal, fiquem a dois metros de distância uns dos outros e mantenham silêncio em respeito às vítimas da pandemia de Covid-19. Também pedem que cada manifestante deve comparecer obrigatoriamente de máscara, observar o distanciamento físico de 2 metros para os demais, além de todas as outras recomendações da Organização Mundial de Saúde.