Amiga de Rosângela Moro: Lava Jato prendeu Lula sem fundamentação

Em entrevista ao DCM, a empresária Rosângela Lyra afirma que Vaza Jato é importante para a sociedade e que procuradores eram obcecados em prender Lula a qualquer custo

Reprodução

A empresária Rosângela Lyra, representante da marca de luxo Dior por quase 30 anos e melhor amiga da esposa de Sérgio Moro, afirmou em entrevista ao Diário do Centro do Mundo que é a favor da Vaza Jato e que procuradores perseguiram o ex-presidente Lula. “Essas pessoas queriam o Lula. Era mais ou menos como o Coliseu e o imperador com dedo voltado para baixo. Queriam a cabeça dele.”

Em 2016, Rosângela Lyra apoiou o procurador Deltan Dallagnol. A empresária organizou a “balada contra a corrupção” em que Dallagnol era o convidado principal. Na época, ela foi mais uma das empresárias que se aproximou do procurador por meio do Instituto Mude. Inclusive, o nome de Rosângela Lyra apareceu durante uma conversa entre Patrícia Fehrmann, integrante do Instituto e Dallagnol com o objetivo de captação de dinheiro para o Mude.

No entanto, depois dos recentes vazamentos do The Intercept Brasil, Rosângela mudou de opinião e agora faz críticas sobre o “time de combate à corrupção” que ela apoiou. “Apoio a Vaza Jato, considerando que as conversas são reais. Acho que eles foram muito forçados a acharem soluções impróprias. Tem uma entrevista do próprio Moro que diz que não interessa a forma, desde de que as coisas venham à tona e a sociedade tome conhecimento. O fato dos diálogos terem sido obtidos de forma ilegal, pra mim, é irrelevante”, disse a empresária ao DCM demonstrando seu apoio à Vaza Jato.

A melhor amiga da esposa de Sérgio Moro também indicou que a prisão de Lula é injusta e arbitrária. “Tem um diálogo da Vaza Jato que mostra que os procuradores queriam pegar o Lula mas o que tinham não estava bem fundamentado, solidificado, juridicamente (…) Mas eles tinham que entregar o Lula, caso contrário o trabalho deles não valeria de nada. Lula era a cereja do bolo. Eles foram levados a isso. Não quero isentar nenhum procurador de culpa, mas, se há uma culpa entre eles, essas pessoas foram conduzidas pelas manifestações”.

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações do Diário do Centro do Mundo

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