Argentina inicia vacinação contra Covid-19 na terça-feira
A Argentina autorizou em “caráter de emergência” o uso da vacina russa Sputnik V nesta semana, após acordo para fornecimento de 25 milhões de doses. No Brasil, Bolsonaro diz “não dar bola pra isso”. Para dar exemplo, o presidente Alberto Fernández será o primeiro a tomar a vacina
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Enquanto Bolsonaro diz não se importar com o fato, o presidente argentino Alberto Fernández anunciou a vacinação contra a Covid-19 a partir de terça-feira. A Argentina autorizou em “caráter de emergência” o uso da vacina russa Sputnik V nesta semana, após acordo para fornecimento de 25 milhões de doses. A vizinha Argentina é o quarto país latino-americano a iniciar a vacinação, seguindo o México, Chile e Costa Rica.
Argentina ya tiene vacuna contra el Covid-19. Nuestra sincera gratitud con @sputnikvaccine y con el presidente Vladimir Putin por el compromiso que han demostrado con nuestro país.
Se abre un camino de esperanza, pero la pandemia aun no ha terminado. Debemos seguir cuidándonos. pic.twitter.com/M76AohCU99
— Alberto Fernández (@alferdez) December 24, 2020
Para dar exemplo, o presidente Alberto Fernández será o primeiro a tomar a vacina. “As pessoas levantam muitas dúvidas sobre a qualidade científica da Rússia, mas o instituto que desenvolveu a vacina (Instituto Gamaleya), é um instituto que tem vários prêmios Nobel na sua equipe de pesquisadores”, disse Fernández em entrevista coletiva de 10 de dezembro. “E para acabar com todas as dúvidas, assim que a vacina estiver aqui, o primeiro a se vacinar serei eu”. afirmou o presidente argentino.
Mais novidades positivas. Nosso vizinho Argentina já começou a usar a Sputinik V no seu Plano de https://t.co/L6MLtp3Kel Brasil,o @ConsorcioNe reservou 50 milhões de doses. Muito importante q Agencias Internacionais ou a Anvisa analisem segurança e eficácia o mais rápido https://t.co/hroXTCSS4J
— Alexandre Padilha (@padilhando) December 26, 2020
Pessoas do grupo de risco e profissionais da saúde são os primeiros da fila de vacinação. “A ideia é que, quando chegue o outono, nós tenhamos a maior parte da população de risco vacinada”, disse Fernández em uma videoconferência com governadores. A Argentina também contará com vacinas com a Universidade de Oxford, associada à farmacêutica AstraZeneca. “Enquanto isso, vamos nos cuidar e que todos entendam que o risco existe e que é preciso evitar aglomerações”, completou.
Da Redação com Agências