Fabiano Contarato foi escolhido no dia 18 de janeiro como o novo líder da bancada do PT no Senado.
Fabiano Contarato nasceu em Nova Venécia, cidade do interior do Espírito Santo, em 20 de junho de 1966. Contarato é o caçula de seis filhos. Atualmente, é casado com Rodrigo Grobério e pai do Gabriel e da Mariana.
Em 1992, passou em primeiro lugar no concurso para delegado da Polícia Civil. Desempenhou a função de delegado da Delegacia de Delitos de Trânsito por mais de dez anos. Depois, assumiu a direção-geral do Detran-ES. Também foi nomeado corregedor-geral do estado na Secretaria de Controle e Transparência.
O trabalho junto às vítimas de trânsito e suas famílias resultou, no âmbito estadual, por sugestão de Contarato, na Lei 9.689/2011. De acordo com a legislação, anualmente, no primeiro domingo de agosto é comemorado o Dia Estadual em Memória das Vítimas de Acidente de Trânsito.
Todo ano também é celebrada a missa em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito, no Convento da Penha, em Vila Velha.
Formado pela Universidade de Vila Velha, também desempenha a função de professor de Direito na instituição. Contarato também é pós-graduado em Direito Penal e Processual Penal e especialista em Impactos da Violência na Escola pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Em 2018, Fabiano Contarato foi eleito senador pelo estado do Espírito Santo com 1.117.036 votos pelo partido Rede Sustentabilidade. Os compromissos assumidos na campanha foram a luta contra a corrupção, o fim da impunidade, a preservação de vidas no trânsito, a inclusão social e a luta contra toda forma de discriminação.
Já no Senado Federal, Contarato foi presidente da Comissão de Meio Ambiente e atualmente é vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos. O parlamentar também teve uma atuação de destaque na CPI da Covid.
Ele se filiou ao PT em janeiro de 2022.
Gleisi Helena Hoffmann nasceu em Curitiba, Paraná, em 6 de setembro de 1965. É mãe de João Augusto e Gabriela Sofia. Gleisi iniciou sua caminhada política ainda na adolescência, participando de grêmios estudantis, e integrou a União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas. Em 2018 foi eleita para uma cadeira na Câmara dos Deputados com 212.513 votos, terceira maior votação do Estado do Paraná.
Fez parte da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e filiou-se em 1989 ao Partido dos Trabalhadores (PT). É formada em Direito e tem especialização em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira.
Sua experiência profissional concentra-se na gestão pública e na vida política. Gleisi já foi secretária de Estado no Mato Grosso do Sul e secretária de Gestão Pública no município de Londrina, no Paraná. Também integrou, em 2002, a equipe de transição de governo do presidente Lula, ao lado da então ministra Dilma Rousseff.
Com a vitória de Lula à Presidência da República, em 2002, foi convidada ao cargo de Diretora Financeira da Itaipu Binacional, onde aprimorou os seus conhecimentos em gestão pública.
Gleisi Hoffmann implementou diferentes medidas de caráter estruturante na empresa. Introduziu o conceito de gestão integrada de todos os sistemas financeiros de Itaipu; promoveu a adoção do pregão eletrônico nos lados brasileiro e paraguaio; e, em todos os momentos, valorizou a economicidade e modicidade das tarifas.
Gleisi fortaleceu as relações com o lado paraguaio da administração, o que culminou com a inclusão – por Notas Reversais entre os dois países – dos aspectos de meio ambiente e de responsabilidade social no perfil da empresa.
Teve, assim, papel decisivo na ampliação da missão da Itaipu Binacional, que incorporou a seu papel de geradora de energia também a dimensão de importante propulsora de desenvolvimento econômico.
Durante esse período, contribuiu para o desenvolvimento de vários projetos de cunho social, como o Projeto Casa Abrigo de Foz do Iguaçu. Por iniciativa de Gleisi, a Itaipu Binacional em parceria com a ONG Casa Família Maria Porta do Céu, implementou a Casa Abrigo para mulheres e seus dependentes vítimas de violência doméstica e em risco de morte.
Ela também foi idealizadora de outros programas, como o Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), cujo foco principal é apoiar as ações e articular a rede de proteção à criança e ao adolescente na região fronteira Brasil/Paraguai, combatendo a prostituição infantil.
Ainda sob a gestão de Gleisi foi criado o Programa Saúde na Fronteira, para integrar as ações de saúde, principalmente os aspectos preventivos como vacinação infantil entre os dois países.
Gleisi Hoffmann também coordenou o Programa de Pró-Equidade de Gênero e Raça em Itaipu Binacional, que tem o objetivo de promover a igualdade de oportunidade entre homens e mulheres no âmbito das organizações públicas e privadas, e eliminar todas as formas de discriminação no acesso, como remuneração, ascensão e permanência no emprego.
Em 2010, Gleisi Hoffmann tornou-se a primeira mulher eleita para ocupar uma vaga no Senado pelo Paraná, com mais de 3 milhões de votos. Em junho de 2011, a presidenta Dilma Rousseff convidou-a a assumir a chefia da Casa Civil da Presidência da República, função que desempenhou até fevereiro de 2014, quando, então, retornou para sua vaga no Senado Federal.
Os direitos das mulheres estão entre as prioridades do mandato de Gleisi Hoffmann no Senado. Entre as matérias apresentadas por ela estão a proposta que viabiliza a aposentadoria das donas de casa, a reserva de 50% das vagas nos parlamentos para as mulheres e a que assegura a abertura de processo contra agressores de mulheres, sem necessidade que a vítima preste queixa. Mas o projeto mais comentado de Gleisi, aprovado em 2013, é o que extinguiu o pagamento de 14º e 15º salários aos senadores e deputados federais.
Ao longo de 2016, Gleisi presidiu a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Em fevereiro de 2017, foi eleita por unanimidade pela Bancada do PT para a função de líder dos senadores da legenda na Casa.
Em junho de 2017, foi eleita Presidenta Nacional do Partido dos Trabalhadores, sendo reeleita para o cargo durante o Processo de Eleição Direta (PED) de 2020.
Gleisi Hoffmann foi reeleita deputada federal pelo PT-PR nas eleições de 2022.
Zeca Dirceu nasceu em Umuarama, Paraná. É filho de Clara Becker e do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Graduou-se em Ciências da Computação pela Universidade Paranaense (Unipar) em 2002. Desde criança, sempre acompanhou o pai nas reuniões do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, quando passou a conviver com a política.
Foi Secretário de Indústria e Comércio de Cruzeiro do Oeste (PR) em 2001 e, entre 2003 e 2004, coordenou regionalmente as ações da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social do Paraná (SETP).
Elegeu-se prefeito de Cruzeiro do Oeste em 2004 com 72% dos votos e foi reeleito quatro anos depois com apoio de 70% do eleitorado.
Tornou-se vice-presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) em 2009, quando passou a defender e articular as bandeiras municipalistas em Brasília.
Como prefeito de Cruzeiro do Oeste já foi premiado diversas vezes, entre eles o Prêmio Amigo da Criança pela Fundação ABRINQ em 2005 – 2006, Prêmio Nacional Terra Fértil da Emater em 2008, Prêmio Paraná Sorridente do Ministério da Saúde e Prefeito Empreendedor do Sebrae, ambos em 2009.
Em 2010 deixou a prefeitura de Cruzeiro do Oeste para concorrer a uma vaga de deputado federal, quando foi eleito com quase 110 mil votos, sendo o segundo deputado mais votado do PT no Paraná. É Coordenador na Frente Parlamentar em defesa da Indústria Têxtil e na de Frente Parlamentar em defesa da Indústria Brasileira de Bebidas. Ocupa o cargo de vice-líder do PT na Câmara dos Deputados, posição que já ocupou por três vezes na casa.
Em sua trajetória como parlamentar Zeca Dirceu foi condecorado diversas vezes por levantar a bandeira municipalista em seu primeiro mandato, recebendo títulos de cidadão honorário em várias cidades do seu estado. Como parlamentar foi eleito o deputado federal mais atuante no “Melhores do Ano” realizado pela VS Pesquisas e Promoções em 2013, e Premiado como Sócio Emérito da Associação Brasileira dos Municípios pelos resultados alcançados no Paraná em 2014.
Zeca Dirceu foi reeleito deputado federal nas eleições de 2022 e em janeiro de 2023 foi escolhido como novo líder da Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara Federal.
Camila Moreno é graduada em Letras pela Universidade de Brasília (UnB) e mestranda em Literatura pela mesma universidade. É filiada ao PT desde os seus 16 anos. No movimento estudantil foi Vice-presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (2007 – 2009) e Diretora de Assistência Estudantil da União Nacional dos Estudantes (2011 – 2013). Foi Coordenadora Geral de Direitos Humanos do Ministério da Educação no Governo Dilma.
Economista formado pela Universidade de São Paulo e especialista em Engenharia de Transportes, Carlos Zarattini (PT/SP) está no seu 5º mandato na Câmara dos Deputados e ocupa o cargo de vice-líder do governo Lula. Em 2022, o parlamentar foi reeleito com 147.349 mil votos.
Foi vereador, deputado estadual e secretário de Transporte em São Paulo. É filiado ao Partido dos Trabalhadores desde 1987 e sua trajetória é marcada por lutas e vitórias em defesa da Democracia, Soberania Nacional e de Leis que ajudaram a reduzir o custo de vida das famílias brasileiras.
Militante sindical, Zarattini teve relevante participação na luta por direitos dos gráficos e dos metroviários em São Paulo. Foi eleito secretário-geral do Sindicato dos Metroviários por duas vezes e participou da luta por significativas conquistas da sua categoria como o adicional de periculosidade elétrica, a redução da jornada de trabalho para 36 horas e reajustes salariais.
Como vereador, foi autor e aprovou o projeto de Lei que instituiu o Bilhete Único na Capital Paulista, proposta que completou 20 anos e até hoje ajuda a reduzir os gastos dos moradores da periferia com transporte. Atuou como secretário dos Transportes e das Subprefeituras na Prefeitura de São Paulo deixando um legado de boas conquistas como a reestruturação do sistema de transporte público da cidade, criou o sistema de escolar gratuito, o chamado ‘Vai e Volta’, regulamentou o sistema de fretamento de táxis e ampliou os quadros operativos da Companhia de Engenharia de Tráfego.
Enquanto deputado estadual, aprovou o Projeto de Lei 404/1999, que estipulou o limite máximo de 35 alunos por sala de aula. Já como deputado federal é sinônimo de luta, trabalho e compromisso com o povo. Sua experiência parlamentar, capacidade de diálogo e articulação fazem dele uma referência no Parlamento. Foi eleito por 11 vezes um dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso.Em 2017, foi eleito líder da bancada do PT na Câmara e nos anos de 2019 e 2020 foi designado líder da Minoria no Congresso Nacional.
Zarattini relatou importantes projetos de lei para o combate à corrupção, como é o caso do PL nº 6826/2010, que originou a Lei Anticorrupção 12.846/2013, e o PL nº 10887/18 que alterava a Lei de Improbidade Administrativa. Aprovada na Câmara e no Senado, a nova LIA (Lei nº 14.230/2021) garante o combate à corrupção na Administração Pública e dá maior segurança jurídica aos gestores. Ele ainda é autor do PL nº 1202/2007 sobre regularização do Lobby que já foi aprovado na Câmara e agora tramita no Senado Federal.
Para baixar o custo de vida das famílias de baixa renda, Zarattini apresentou e aprovou a Lei da Tarifa Social de Energia Elétrica (12.212/10), que beneficia mais de 11 milhões de brasileiros, e da Lei do Auxílio Gás (1.234/21), que garante desconto de, no mínimo, 50% para os mais pobres na compra do botijão de gás a cada dois meses, uma proposta que beneficia mais de 5 milhões de famílias.
Foi autor de emenda na Lei 14.071/20 que ampliou para 40 o número de pontos na Carteira Nacional de Habitação para efeitos da suspensão do direito de dirigir para motoristas profissionais.É autor do importante projeto de lei 3.422/21 que visa prorrogar por mais de 50 anos a Lei de Cotas nas Universidades.
Em 1 de fevereiro de 2023, Zarattini assumiu pela 5ª vez o cargo de deputado federal. O norte do seu novo mandato será contribuir com o governo do presidente Lula na recondução do Brasil ao crescimento econômico, com geração de emprego e renda e respeito aos direitos sociais e aprovar Leis que garantam moradias populares, alimentação mais saudável para população e encabeçar lutas antirracistas.
Iniciou a sua trajetória no movimento estudantil ainda secundarista. Foi conselheira municipal de juventude de São Luís. Ex- coordenadora Estadual dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio que depois passou a ser Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Foi chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. Logo depois foi chefe de gabinete da secretaria de Assuntos Institucionais. Ex- Coordenadora Estadual do Serviço Travessia do Governo do Estado do Maranhão. Ex- secretária adjunta de Governo do Estado do Ma. Ex- coordenadora da escola ambiental no MA. Foi coordenadora do Sistema Estadual de Produção e Abastecimento. Fez parte da Transição do GT de meio ambiente do Governo do Presidente Lula. Atualmente sou membra da Executiva Nacional do PT. Suplente de Deputada Estadual no MA. Sou graduada em Direito e estudante de jornalismo.
Gleide Andrade é graduada em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Foi coordenadora nacional da Campanha pela Reforma Política promovida pelo partido. Ex-secretária de Finanças do PT de Minas Gerais, ocupou cargos na administração democrática popular da prefeitura de Belo Horizonte (gestões Patrus Ananias e Fernando Pimentel). Membro da Comissão Executiva Nacional do PT, ela foi secretária nacional de Organização e atualmente ocupa a função de secretária nacional de Finanças e Planejamento. É ativista e militante do Partido dos Trabalhadores desde 1986.
Henrique Fontana Júnior nasceu no dia 18 de janeiro de 1960, em Porto Alegre (RS). Formado em Administração de Empresas e em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), inicia o quinto mandato como deputado federal, reeleito em 2014 com 128.981 votos.
Na legislatura 2011-2015 foi líder do Governo Dilma na Câmara Federal, relatora da Comissão Especial da Reforma Política, presidente da Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecção e vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro.
Também ocupou a carga do líder do governo na Câmara, entre 2008 e 2010, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Henrique Fontana foi eleito vereador da capital gaúcha em 1992, ano em que Tarso Genro sucedeu Olívio Dutra na Prefeitura. Em 1996 foi reeleito vereador e tornou-se secretário municipal da Saúde na gestão de Raul Pont. Candidato a deputado federal pela primeira vez em 1998, teve votação expressiva e ingressou na bancada do PT na Câmara Federal.
Em seu primeiro mandato, destacou-se como debatedor de temas nacionais e articulador do governo do Rio Grande do Sul junto ao governo federal e ao Congresso Nacional.
Foi membro da Comissão de Seguridade Social e entre os projetos apresentados por ele na Câmara estão as propostas de realização de um plebiscito para decidir o ingresso ou não do Brasil na Alca; de ampliação dos recursos para a saúde, com a correção da tabela do SUS; de criação de uma CPI para investigar irregularidades nos planos de saúde; de regulamentação da publicidade de medicamentos; e outro sobre a redução de danos entre usuários de drogas injetáveis.
Em 2002, foi reeleito deputado federal. Com a vitória do presidente Lula, Henrique passou a mostrar habilidade já na vice-liderança da bancada do PT e, posteriormente, na liderança do Partido, durante a crise de 2005, função que ocupou até o início de 2007.
A desenvoltura do líder chamou a atenção do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que o escolheu entre os parlamentares mais destacados do Congresso. Em 2008 e 2009, foi eleito pelos parlamentares como o deputado mais destacado do Congresso Nacional. Pela sua atuação, recebeu também prêmios do site Congresso em Foco (especializado em cobertura política).
Na reeleição de Lula em 2006, Henrique ampliou sua votação e foi eleito para o terceiro mandato federal. Como Líder do Governo na Câmara, entre 2008 e 2010, teve papel destacado em votações de projetos importantes para o desenvolvimento do país, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida, bem como nos debates sobre o pré- sal. Na eleição de 2010, foi mais uma vez reconduzida à Câmara dos Deputados, após obter mais de 130 mil votos. Foi reeleito deputado federal em 2014 e 2018, não disputando a eleição de 2022 para nenhuma carga.
Atualmente exerce a função de secretário-geral nacional do PT, em substituição ao deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), nomeado ministro do Desenvolvimento Agrário pelo presidente Lula em 2023.
Nascido em Campinas (SP), Humberto Sérgio Costa Lima mudou-se com a família aos seis anos de idade para Recife (PE). Aos 17 anos, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e, após tornar-se médico, formou-se no Jornalismo.
Neste período de vida estudantil, o País vivia sob a ditadura militar, e Humberto mudou-se definitivamente da política, atuando no movimento que criou o Partido dos Trabalhadores em Pernambuco.
Em 1990, elegeu-se deputado estadual e destacou-se por ter criado e presidido a Comissão de Direitos Humanos, além de dirigir a Comissão de Saúde. Quatro anos depois, elegeu-se deputado federal, sendo reconhecido pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) como um dos mais influentes do Congresso Nacional.
Em 1998, ele conseguiu uma cadeira no Senado Federal, sem sucesso. Dois anos depois, obteve o maior número de votos já realizados por um vereador em Recife: 27.815 votos.
Convocado pelo então prefeito eleito do Recife, João Paulo (PT), no início de 2001, para assumir a Secretaria Municipal de Saúde, Humberto Costa criou programas como a Academia da Cidade, o SAMU, o Saúde Ambiental, Volta para Casa. Ainda ampliou outros, como o Saúde da Família. Todo esse trabalho mudou para sempre o perfil da assistência médica na capital pernambucana.
As realizações de Humberto, como é chamado pelos colegas parlamentares, chamaram a atenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o chamou a assumir o Ministério da Saúde no início de seu primeiro governo.
No Ministério, Humberto implantou programas como o Brasil Sorridente, a Farmácia Popular e o SAMU, levando o programa pernambucano para todo o Brasil.
Atingido injustamente por denúncias no período pré-eleitoral – que mais tarde foram esclarecidas, com a absolvição unânime dos 14 desembargadores do Tribunal Regional Federal de Pernambuco – Humberto Costa não foi eleito para o governo do estado em 2006.
Com a disputa definida no segundo turno, trabalhou para transferir mais de 1 milhão de votos que recebeu no primeiro turno para o candidato vencedor – Eduardo Campos (PSB), de quem viria a ser o secretário das Cidades. No posto, criou a CNH Popular, que fornece gratuitamente carteiras de habilitação à população de baixa renda, e o Minha Casa Minha Vida, que, até o final de 2010, entregou mais de 20 mil novas moradias aos pernambucanos.
Além disso, o petista liderou o premiado programa Academia das Cidades para todo o estado.
Ainda em 2010, candidatou-se ao Senado, em indicação aprovada por consenso no PT, e foi eleito o primeiro senador pela legenda por Pernambuco, com 38,8% dos votos válidos. Humberto Costa assumiu o mandato em fevereiro de 2011, já à frente da liderança do PT e do Bloco de Apoio ao Governo no Senado – indicação de consenso da bancada.
Em 2011, foi eleito o 13º parlamentar mais influente do Congresso Nacional e o mais influente de Pernambuco. Também recebeu o prêmio Congresso em Foco pela atuação na área da Saúde.
Em 2012, ele deixou a liderança e assumiu outras funções na Casa. O maior destaque foi a relatoria do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, que culminou na cassação do mandato de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). Entre os projetos apresentados por Humberto no Senado, destacam-se o de combate à pirataria de remédios e a criação da Lei de Responsabilidade Sanitária, que pretende garantir maior qualidade no atendimento prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Também em 2012, foi indicado pelo PT para disputar a prefeitura de Recife, mas não foi eleito.
Reeleito senador pelo PT Pernambuco em 2018.
No Diretório Nacional do PT é um dos vice-presidentes nacionais, tendo sido suspenso ao cargo em 13 de fevereiro de 2023, em substituição a Márcio Macedo (PT-SE), nomeado ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Jilmar Tatto é o atual secretário nacional de Comunicação do PT. Eleito deputado federal por São Paulo nas eleições de 2022, já foi deputado estadual e secretário de Transporte do município de São Paulo nas gestões de Marta Suplicy e de Fernando Haddad.
Joaquim Soriano é o atual secretário nacional de Assuntos Institucionais do PT. Formado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi presidente do Diretório Acadêmico. Cursou pós graduação em Desenvolvimento Agrícola pela FGV/RJ e em Ciência Política na UNICAMP. Participou dos momentos iniciais da fundação do PT no Rio de Janeiro. Na Executiva Nacional do PT foi secretário de Formação, de Organização e secretário Geral. Foi diretor do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
José Nobre Guimarães é advogado e ocupa pela terceira vez consecutiva o cargo de Deputado Federal.
Foi Líder da Bancada do PT na Câmara dos Deputados em 2013, conduzindo os 89 deputados federais na aprovação do programa Mais Médicos e do marco regulatório do setor portuário (MP dos Portos). Antes, coordenou a bancada do Nordeste, em 2012, e atuou como vice-líder do Governo Dilma Rousseff na Câmara, em 2011.
No seu primeiro mandato como deputado federal, entre 2007 e 2010, foi vice-líder da bancada do PT e, também nesta época, coordenou a Bancada do PT nas comissões de Finanças e Tributação da Câmara e Mista de Orçamento do Congresso Nacional.
Guimarães é um dos mais atuantes parlamentares na defesa do projeto petista e do crescimento do País e do Nordeste. Relatou projetos importantes na Câmara, como a Medida Provisória 527/11, que criou o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), para as obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, e teve papel decisivo na aprovação da Política de Valorização do Salário Mínimo.
A militância do deputado Guimarães, no entanto, não começou na Câmara dos Deputados. Sua estreia foi no Centro dos Estudantes Secundaristas do Ceará (CESC). Depois foi o Centro Acadêmico Clóvis Beviláqua, do curso de Direito, da Universidade Federal do Ceará, onde se formou.
Guimarães tem uma trajetória de luta no movimento sindical e no Comitê Brasileiro pela Anistia. Como bancário, esteve na linha de frente da greve histórica de 1979. Teve também forte participação na Campanha pelas Diretas Já, no Ceará, em 1983.
Filiou-se ao PT em 1985 e, no mesmo ano, coordenou a campanha vitoriosa de Maria Luiza à prefeitura de Fortaleza. Presidiu o PT cearense de 1991 a 2000 e coordenou as campanhas de Lula em 1989 e 2002.
Assumiu o mandato de deputado estadual em 2000 e foi reeleito em 2002. Na Assembleia Legislativa do Ceará, Guimarães participou das principais comissões da Casa e foi relator-geral do Orçamento do Estado em 2004.
José Guimarães chegou à Câmara dos Deputados em 2006, com o respaldo de ter sido o deputado federal mais votado pelo PT do Ceará. Em 2010, foi o segundo deputado federal mais votado no seu estado e o mais votado do PT, com 210,3 mil votos distribuídos por todos os 184 municípios cearenses.
Em 2014, Guimarães alcançou a marca de segundo deputado mais votado em todo território nacional, reeleito com o voto e apoio de 209.032 cearenses. e ficou entre os 30 mais sufragados em todo o país.
Luiz Dulci foi ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República durante os oito anos de governo Lula. Atualmente, como diretor do Instituto Lula, é responsável pela Iniciativa América Latina. Mineiro de Santos Dumont, é um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, membro de sua primeira Executiva Nacional e um dos responsáveis pelo manifesto de Fundação e o Programa do partido. Fez parte da primeira bancada de deputados federais do PT (1983-1987) e presidiu a Comissão de Trabalho e Legislação Social da Câmara dos Deputados. Foi Secretário de Governo na prefeitura de Belo Horizonte na gestão de Patrus Ananias e Secretário de Cultura do prefeito Célio de Castro. Presidiu a Fundação Perseu Abramo (1996-2003), foi um dos coordenadores da campanha de 2002 e vice-presidente e Secretário-Geral do PT.
Maria do Rosário Nunes nasceu em Veranópolis, cidade da região nordeste do Rio Grande do Sul. Pedagoga formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em Educação e Violência Infantil e doutoranda em Ciência Política pela mesma universidade.
Começou a militância no movimento estudantil secundarista, em Porto Alegre (RS), e foi como professora da rede pública municipal e estadual que obteve notoriedade no movimento sindical. Eleita vereadora da capital gaúcha por dois mandatos, Rosário presidiu as comissões de Educação e de Direitos Humanos e também foi líder do PT e do governo municipal na Câmara Municipal.
Filiada ao PT desde 1994, foi eleita deputada estadual em 1998 e presidiu a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul em 1998.
Em 2002, elegeu-se deputada federal, sendo reeleita em 2006, 2010 e 2014. Na Câmara Federal, foi relatora da CPI Mista que investigou as redes de exploração sexual de crianças e adolescentes e presidiu a Comissão de Educação e a Comissão Especial da Lei Nacional de Adoção. Também foi coordenadora da Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Maria do Rosário coordenou ainda o programa de governo nas áreas de Direitos Humanos, Educação e Políticas para as Mulheres na primeira eleição presidencial de Dilma Rousseff (2010).
Em 2011, licenciou-se do mandato para assumir a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, sendo a primeira mulher a ocupar a pasta.
Como ministra de Direitos Humanos teve atuação de destaque na afirmação de direitos para todas as pessoas, trabalhando sempre com os temas Memória e Verdade, Pessoas com Deficiência, Idosos, Diversidade Religiosa, LGBT, Crianças e Adolescentes, Igualdade Racial, entre tantos outros. Nesse período integrou e presidiu diversos conselhos nacionais.
Mariana Janeiro é Especialista em Comunicação, Filosofia e Semiótica. Líder feminista em Jundiaí (SP) e região. Militante a ativista negra, feminista e materna. Foi candidata a Deputada Federal por São Paulo nas Eleições de 2018.
Fundadora da frente feminista “Quem Calou Petronilha?” (2016). Fundadora da Rede Valentes (2018), Delegada nacional na IV Conferência de Políticas Públicas para as Mulheres (2016), delegada estadual na I Conferência Estadual de Saúde das Mulheres (2017), delegada estadual da 8ª Conferência Estadual da Saúde (2019).
Aos 28 anos, atualmente está Secretária Nacional de Mobilização do PT e Vice-Presidenta do PT de Jundiaí.
Markus Sokol é economista e dedicou-se à organização independente dos trabalhadores; participou da construção da Oposição Metalúrgica de SP; foi delegado no Congresso de Fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e organizou as campanhas pela Ratificação da Convenção 138 da OIT (proibição do trabalho infantil) e contra a Alca.
No PT desde a fundação, organizou o Diretório Municipal de São Paulo e foi secretário de Comunicação da campanha de Lula à Presidência da República, em 1994. Participou também da delegação ao Haiti pela retirada das tropas brasileiras da Minustah, em 2008.
Misiara Oliveira é publicitária, foi vereadora e secretária de município em Santa Maria/RS no período de 2000/2007. Foi chefe de gabinete das Secretarias de Educação Especial – SEESP e Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI do MEC, no período de 2007/2012. Compôs a Operativa da Frente Brasil Popular/RS no período de 2016/2017. Foi Secretária de Formação Política do PT do RS no período de 2017/2018 e Secretária de Mulheres do PT RS no período de 2017/2019. É militante do PT de Porto Alegre e atualmente coordena a Comunicação da Bancada do PT na Câmara dos Deputados.
Mônica Valente é psicóloga e foi presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (Sindsaúde-SP) e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Entre 2001 e 2002 foi chefe de gabinete da prefeitura petista de Marta Suplicy na cidade de São Paulo e, entre 2002 e 2004, secretária de Administração e Gestão Pública. Ela atuou também como assessora técnica Legislativa na área da Saúde na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Romênio Pereira
Natural de Patos de Minas, é um dos fundadores do PT, tendo iniciado sua trajetória política na luta sindical, no início dos anos 1980.
Atualmente membro da executiva nacional e Secretário de Relações Internacionais. O atual cargo de Secretário de Relações Internacionais lhe impõe a responsabilidade de coordenar, em sintonia com a Presidência Nacional do PT, todo o relacionamento com os mais variados organismos e entidades de representação estrangeiros e internacionais bem como partidos amigos de outros países.
Articulador político dos mais respeitados dentro e fora do Partido em sua longa trajetória política de militante e dirigente partidário, Romenio já ocupou cargos como presidente estadual do PT e na direção nacional cadeiras de Vice-presidente, Secretário Geral, Secretário de assuntos institucionais e a de secretário de organização. Romenio nos últimos anos se dedicou a representar o partido em importantes agendas internacionais com partidos de esquerda da América Latina, Europa e Ásia, trabalho que tem dado continuidade e expandido.
Sara Prado é natural de Feira de Santana (BA) e filiou-se ao Partido dos Trabalhadores em 2011.
Sonia Braga é de Fortaleza, fundadora do PT, ocupou diversos cargos na direção do PT no Ceará, onde foi Presidenta Estadual. Formada em gestão pública, foi diretora do Instituto Agropolos do Ceará. Comprometida com a luta de várias comunidades, milita na defesa da agricultura familiar e na área de habitação, principalmente no Bairro do Pirambu.
Washington Luiz Cardoso Siqueira, conhecido como Washington Quaquá, é nascido em São Gonçalo (RJ). Ele ingressou no PT aos 14 anos de idade, em 1985, integrando a direção estadual a partir de 1990. Elegeu-se prefeito de Maricá pelo PT em 2008 e reeleito em 2012, fazendo com que o município fosse o primeiro no Brasil com mais de 100 mil habitantes a adotar um programa de transporte público gratuito. Atualmente, Quaquá é membro da Comissão Executiva Nacional do PT, como vice-presidente nacional do partido.
Eleito deputado federal nas eleições gerais de 2022 pelo PT-RJ.
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