Bolsonaro gasta dinheiro público para fazer campanha no velório da rainha

Depois de transformar o 7 de Setembro em palanque, Bolsonaro decide aproveitar a morte da rainha Elizabeth II para aparecer ao lado de líderes mundiais. Em seguida, fará o mesmo na ONU

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Bolsonaro continua a queimar dinheiro público para fazer campanha

Depois de não comparecer a nem sequer um enterro de vítimas da Covid-19, Jair Bolsonaro decidiu ir ao funeral da rainha Elizabeth II, da Inglaterra. E o motivo é um só: usar a viagem para fazer campanha. Em seguida, fará o mesmo com a Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

Segundo apuração feita pelo site UOL, apoiadores e assessores mais próximos discutiram nos últimos dias qual era a melhor opção para o ex-capitão: ficar no Brasil ou “usar os dois palcos internacionais como palanques eleitorais”. A segunda sugestão acabou sendo a vitoriosa.

Ainda segundo o UOL, a ideia é aproveitar a presença de Bolsonaro no velório e na reunião da ONU para produzir imagens e transformá-las em peças de campanha que passem a ideia de que o atual presidente tem boas relações com outros governantes. 

Certamente, ele fará de tudo para aparecer ao lado de outros líderes mundiais no velório da rainha e, depois, sequestrará a tribuna da ONU para fazer campanha, como fez com o 7 de Setembro.

Isolado do mundo

Ou seja, mais uma vez Bolsonaro vai gastar dinheiro público para inventar suas mentiras. Afinal, qualquer pessoa que não seja um admirador fanático sabe que ele conseguiu não só se isolar como isolar o Brasil do resto do mundo. 

Após ser grosseiro com o presidente francês Emmanuel Macron e ofender sua mulher, comprar briga com a Noruega e perder os recursos para a proteção da Amazônia, entre outras façanhas, Bolsonaro virou um pária internacional.

Lembra o UOL: “Bolsonaro não conseguiu um só convite para visitar uma grande capital da Europa Ocidental ao longo de seu mandato. (…) Apenas esteve em encontros multilaterais, como o G20, no qual sua presença não depende de uma vontade individual dos líderes estrangeiros. O Palácio do Planalto chegou a pedir que Boris Johnson, então primeiro-ministro britânico, o recebesse. Sem sucesso.” 

Da Redação

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