Brasil foi às ruas contra a fome e o desemprego e pelo impeachment

Em cartazes, faixas e palavras de ordem, a denúncia da alta dos preços, do desemprego e da fome ganhou as ruas. As manifestações deste sábado, 2,  ocorreram em 304 cidades brasileiras e em 18 países

A maioria das capitais e grandes cidades do país foi tomada por manifestações contra Bolsonaro e seu governo, neste sábado, reunindo cerca de 700 mi pessoas, segundo os organizadores. Em cartazes, faixas e palavras de ordem, a denúncia da alta dos preços, do desemprego e da fome. As dificuldades vividas pelo povo foram acompanhadas pela cobrança de impeachment, engavetado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira. As manifestações também avançaram a construção da unidade das forças progressistas e populares.

“Está é, sem dúvida, a maior manifestação do Recife pela democracia e contra o presidente Jair Bolsonaro”, afirmou o senador Humberto Costra (PT-PE), um dos expoentes da CPI da Covid, no Senado Federal. “O sentimento de rejeição ao desgoverno só cresce“, constatou, comentando a manifestação realizada em Recife neste sábado, marcada pela energia, mas também pela alegria do povo pernambucano.

Para a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), o povo gritou “fora Bolsonaro” mais uma vez. E o grito do povo, segundo ela, “é por mais emprego, comida no prato, vacina no braço e a retomada de um país melhor para o povo”. Em vídeo gravado durante a manifestação” (veja abaixo), Benedita alertou que o país está sendo entregue na mão de usurpadores e denunciou a PEC 32 que ameaça a destruição do Estado brasileiro. 

A fome bate às portas do Congresso Nacional. Foto: Malu Baldoni

Um dia histórico

“Um dia histórico”, também destacou o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS). “O povo foi às ruas para mostrar sua insatisfação com este desgoverno que está acabando com o país, para defender a vida e a nossa democracia”.  A manifestação em Belo Horizonte também registrou um “ato histórico”, segundo o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). “Precisamos dessa unidade para derrotar Bolsonaro e todo atraso que ele representa”, disse Lopes comemorando a unidades de partidos e organizações sociais.

Em Brasília, a manifestações voltou a reunir milhares de pessoas contra o desgoverno de Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios. “Estamos na rua para derrubar o desgoverno e a inflação. O arroz tá caro. O gás tá caro e a culpa é do Bolsonaro”, denunciou a deputada federal Erika Kokay (PT-DF), durante a manifestação. “Chega de fome, miséria, inflação, desemprego, destruição ambiental”, afirmou. “Derrotar o fascismo é nossa missão histórica”, completou.

“É a sociedade indo às ruas mostrando a indignação contra o governo Bolsonaro”, afirmou o líder do PT no Senado Federal, senador Paulo Rocha (PT-PA), “Bolsonaro negligenciou a vacina contra a Covid-19, usou medicamentos sem eficácia, nada faz para dinamizar a economia, que já tem cerca de 15 milhões de desempregados/as e 20 milhões na linha da miséria” . “Faltam 455 dias para o fim do mandato de Bolsonaro. Mas ele precisa sair antes, por impeachment, porque é mentiroso, incapaz, corrupto e perverso e genocida”, afirmou, por sua vez o líder do PT na Câmara dos Deputados, Elvino Bohn Gass.

A Campanha Fora Bolsonaro, inciativa que se reúne há cerca de um ano e meio, é composta pela Frente Brasil Popular, a Frente Povo Sem Medo, todos os partidos de esquerda, as centrais sindicais, a Coalização Negra por Direitos, a UNE, a UBES, CUT e demais Centrais Sindicais,  o MTST, o MST, o Fórum Nacional de ONGs e diversas organizações.

No Twitter da CUT, veja como foram as manifestações nas demais cidades pelo Brasil.

Da Redação, com parlamentares, Brasil de Fato, CUT

 

Tópicos:

LEIA TAMBÉM:

Mais notícias

PT Cast