Candidata à vereadora do PT é agredida em Cachoeiro do Itapemerim

A candidata à vereadora pelo Partido dos Trabalhadores, Elisângela Altoé, foi violentamente agredida pelo empresário Robson Salles Gratival. “A violência sofrida por Elisângela representa um ataque direto às mulheres, pela covardia existente na atitude repugnante, nefasta e cruel no Estado que possui índices alarmantes de brutalidade de gênero”, denuncia nota do partido no estado

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Elisângela Altoé, candidata à vereadora em Cachoeiro do Itapemerim

Na tarde desta sexta-feira, dia 13 de novembro de 2020, em Cachoeiro de Itapemirim/ES, a candidata à vereadora pelo Partido dos Trabalhadores, Elisângela Altoé, foi violentamente agredida pelo empresário Robson Salles Gratival. A agressão ocorreu quando a candidata percorria o Bairro Novo Parque, na cidade, durante a campanha eleitoral.

Diante da violência, a candidata precisou de socorro médico junto a Santa Casa de Misericórdia da cidade, para exames, considerando o impacto na cabeça e no braço. O estado de saúde é estável.

A violência sofrida por Elisângela representa um ataque direto às mulheres, pela covardia existente na atitude repugnante, nefasta e cruel no Estado que possui índices alarmantes de brutalidade de gênero.

Representa violência contra a democracia porque não se respeita aquele que pensa diferente, nem o processo eleitoral em curso que discute justamente os problemas da cidade.

Constitui agressão à liberdade expressão, princípio constitucional fundamental de exercício pleno por todos, afinal, a agressão tem por objetivo o silêncio do outro, principalmente quando não se é capaz de conviver com o outro.

É uma violência contra toda a sociedade pluralista, a cidadania, a dignidade e os objetivos fundamentais de se construir uma sociedade livre, justa e solidária.

Todas as medidas judiciais cabíveis serão tomadas frente a agressão covarde, injusta, arbitrária, machista, cruel e repugnante sofrida por Elisângela Altoé, a fim de que atos como esses não continuem sendo tão cotidianos no Estado do Espírito Santo.

No entanto, não bastam as medidas judiciais. Atitudes de violência, como a ocorrida com a companheira Elisângela Altoé, precisam ser repugnadas todos os dias, em cada ato ou gesto discriminatório, pois a violência representa a barbárie. É o último recurso de quem não consegue conviver os diferentes, por mais iguais que sejam, em direitos e obrigações, por mais desiguais que sejam quando a diferença os inferioriza ou a desigualdade os descaracteriza.

JACKELINE OLIVEIRA ROCHA
Presidenta Estadual do Partido dos Trabalhadores
DIREÇÃO ESTADUAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES – ESPIRITO SANTO

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